Trabalhadores dos Correios da segunda maior cidade do estado do Rio de Janeiro estão sem atendimento em ambulatório
Os ataques contra o serviço de saúde dos trabalhadores dos Correios continuam sendo promovidos pela direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). Os trabalhadores do Rio de Janeiro fizeram mais uma denúncia de descaso com a saúde do trabalhador, em São Gonçalo, uma vez que estão sem ambulatório.
Trabalhadores sem assistência médica
Na cidade de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, o único ambulatório que fazia atendimento aos funcionários foi fechado pela empresa. O único ambulatório dos Correios da cidade, que possui mais de um milhão de habitantes e é a segunda cidade mais populosa do estado, se localizava no prédio onde funciona o CDD São Gonçalo e uma agência. Agora os trabalhadores dos Correios, se precisarem utilizar o ambulatório da empresa para atendimento médico ou odontológico terão que se deslocar para o Rio de Janeiro, no prédio central da ECT. A viagem até o centro do Rio pode demorar mais de uma hora.
No mês passado, trabalhadores dos Correios da região dos Lagos fluminense tiveram o convênio médico cortado. A Unimed desfez o contrato com a ECT e deixou os trabalhadores sem plano de saúde, assim como ocorreu no interior de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul em 2010.
Serviço de saúde: vítima da privatização
Casos como esses são cada vez mais comuns na ECT. A principal vítima da privatização dos Correios é justamente o serviço de saúde da categoria. Para aumentar os lucros dos capitalistas que querem privatizar a empresa é necessário cortar o plano de saúde, que pode representar mais de R$ 500 nos ganhos do trabalhador. A principal lei da privatização é o corte de direitos dos trabalhadores.
Em São Paulo, por exemplo, o atendimento nos ambulatórios está sendo sucateado. Primeiro, a direção da empresa terceirizou o atendimento e logo depois, com o rompimento do contrato com a empresa terceirizada, os trabalhadores têm que enfrentar filas para conseguir uma guia devido à falta de funcionários para o atendimento.
Também em São Paulo, estão sendo cortados hospitais que fazem atendimento pelo convênio dos Correios, dificultando a vida dos trabalhadores que necessitam utilizar o serviço médico.
O que está acontecendo no Rio de Janeiro não é isolado, mas faz parte dos ataques da direção dos Correios a um dos principais direitos conquistados pela luta da categoria ecetistas.
- Reabertura imediata do ambulatório em São Gonçalo;
- Ampliação do plano de saúde dos Correios;
- Pela abertura de mais ambulatórios;
- Fim das guias médicas, introdução de cartão magnético para a utilização do convênio.
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