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sexta-feira, 9 de março de 2012

Direção dos Correios fecha ambulatório em São Gonçalo

Trabalhadores dos Correios da segunda maior cidade do estado do Rio de Janeiro estão sem atendimento em ambulatório

Os ataques contra o serviço de saúde dos trabalhadores dos Correios continuam sendo promovidos pela direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). Os trabalhadores do Rio de Janeiro fizeram mais uma denúncia de descaso com a saúde do trabalhador, em São Gonçalo, uma vez que estão sem ambulatório.

Trabalhadores sem assistência médica

Na cidade de São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, o único ambulatório que fazia atendimento aos funcionários foi fechado pela empresa. O único ambulatório dos Correios da cidade, que possui mais de um milhão de habitantes e é a segunda cidade mais populosa do estado, se localizava no prédio onde funciona o CDD São Gonçalo e uma agência. Agora os trabalhadores dos Correios, se precisarem utilizar o ambulatório da empresa para atendimento médico ou odontológico terão que se deslocar para o Rio de Janeiro, no prédio central da ECT. A viagem até o centro do Rio pode demorar mais de uma hora.
No mês passado, trabalhadores dos Correios da região dos Lagos fluminense tiveram o convênio médico cortado. A Unimed desfez o contrato com a ECT e deixou os trabalhadores sem plano de saúde, assim como ocorreu no interior de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul em 2010.

Serviço de saúde: vítima da privatização

Casos como esses são cada vez mais comuns na ECT. A principal vítima da privatização dos Correios é justamente o serviço de saúde da categoria. Para aumentar os lucros dos capitalistas que querem privatizar a empresa é necessário cortar o plano de saúde, que pode representar mais de R$ 500 nos ganhos do trabalhador. A principal lei da privatização é o corte de direitos dos trabalhadores.
Em São Paulo, por exemplo, o atendimento nos ambulatórios está sendo sucateado. Primeiro, a direção da empresa terceirizou o atendimento e logo depois, com o rompimento do contrato com a empresa terceirizada, os trabalhadores têm que enfrentar filas para conseguir uma guia devido à falta de funcionários para o atendimento.
Também em São Paulo, estão sendo cortados hospitais que fazem atendimento pelo convênio dos Correios, dificultando a vida dos trabalhadores que necessitam utilizar o serviço médico.
O que está acontecendo no Rio de Janeiro não é isolado, mas faz parte dos ataques da direção dos Correios a um dos principais direitos conquistados pela luta da categoria ecetistas.

   - Reabertura imediata do ambulatório em     São Gonçalo;
-    Ampliação do plano de saúde dos Correios;
-    Pela abertura de mais ambulatórios;
-    Fim das guias médicas, introdução de cartão magnético para a utilização do convênio.

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