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sábado, 24 de março de 2012

Motoristas terceirizados denunciam super-exploração nos Correios

Os motoristas terceirizados dos Correios da cidade de São Paulo estão trabalhando 12 horas por dia, com salários congelados,  sem nenhum benefício, arcando com diversos custos operacionais que deveriam ser da ECT.

A Cada dia que passa a terceirização nos correios mostra de forma acabada que os trabalhadores terceirizados são contratados para serem mais explorados que os já explorados concursados.
Os motoristas ecetistas foram os primeiros a serem substituídos no setor operacional por trabalhadores terceirizados, de forma que hoje, o transporte interestadual e intermunicipal é quase 100% feito por trabalhadores terceirizados, e o trabalho de entrega de correspondência feita por veículos dentro dos municípios, é dividido entre trabalhadores concursados e terceirizados.
Os motoristas terceirizados que trabalham dentro da cidade de São Paulo, são contratados através de Cooperativas, uma espécie de agência de empregos, sendo que para serem contratados, os mesmos precisam fornecer o próprio veículo e sustentar do próprio bolso, os gastos da utilização do veículo, como combustível, óleo, pneus e manutenção mecânica.
Se não bastassem os gastos próprios dos veículos, os motoristas terceirizados estãos sendo obrigados a pagar diversas multas em São Paulo, devido a a nova "lei" de fabricar multas do prefeito da cidade Gilberto Kassab, que não perdoa nem os veículos com as marcas dos Correios.
As Cooperativas também estão jogando nas costas dos trabalhadores terceirizados pagamento de taxas que antes não havia, como a taxa de R$ 60,00 a titulo de seguro da carga que está sendo transportada, alegando estar no contrato com a ECT, sendo que as Cooperativas se negam a fornecer cópias do contrato de fornecimento de mão de obra da Cooperativa com a direção da ECT.
A situação de exploração dos motoristas terceirizados é ainda mais agravada, pois seus contratos são de duração de cinco anos em média, justamente para que não possam discutir reajustes relacionados a inflação do país, e ainda tratá-los como "autônomos", sem direito a plano de saúde, férias, 13° salários e demais benefícios fornecidos pelos Correios.
Por este motivo, também, a ECT – Empresa de Correios e Telégrafos - explora no limite sua jornada de trabalho, exigindo que os mesmos fiquem à disposição da empresa de 12 a 13 horas por dia. Na maioria dos casos, os motoristas terceirizados da cidade de São Paulo, começam o trabalho às 7 horas da manhã e só são dispensados às 19 horas da noite. 
É por este motivo que o plano da direção da ECT controlada pelo governo do PT-PMDB e PCdoB  é promover a terceirização em massa dentro dos Correios, para poder diminuir os gastos com o valor da mão de obra, ao mesmo tempo que podem escravizar ainda mais os trabalhadores, exigência dos capitalistas do mercado postal que querem que o Correio seja privatizado.
Para impedir este processo de exploração, os trabalhadores terceirizados devem se organizar nos sindicatos do Correios, para que as reivindicações dos terceirizados sejam unificadas com as reivindicações dos concursados, visando à unificação de todos os trabalhadores na mesma empresa.

-Pelo fim da terceirização e das agências que terceirizam mão de obra;

- Que os terceirizados que já trabalham nos Correios sejam enquadrados nos quadros de funcionários da ECT, estendendo todos os direitos e garantias do acordo coletivo de trabalho para estes trabalhadores.

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