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segunda-feira, 26 de março de 2012

Continuam os ataques ao serviço de saúde dos Correios

Os trabalhadores que sofreram algum acidente ou doença de trabalho tem que enfrentar as maiores dificuldades para conseguir uma guia médica.

Os trabalhadores dos Correios estão presenciando o verdadeiro desmonte do serviço de saúde da categoria. São centenas de denúncias de quebra de contrato do convênio, fechamento de hospitais, filas nos ambulatórios, terceirização, dificuldade para conseguir guias e dezenas de outros problemas.
Os trabalhadores de São Paulo estão denunciando a burocracia que impera no Ambulatório do Jaguaré para pegar uma guia referente ao CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho).

Uma floresta de dificuldades

A empresa faz de tudo para dificultar a vida do trabalhador. É um total descaso com o funcionário que está doente e necessitaria de atenção especial. Pior ainda, no caso em questão, em que o trabalhador precisa do CAT já que foi durante o trabalho para a empresa que adquiriu a doença ou sofreu o acidente, o que revela que o tratamento dado aos trabalhadores pela direção da ECT é digno de escravidão.
Os trabalhadores que necessitaram desse serviço denunciam que nem mesmo a fotocópia do CAT para anexar à guia médica é fornecida pela empresa. Chega ao cúmulo de o trabalhador ter que pagar do bolso uma merreca de alguns centavos para a cópia do documento.
Isso está ocorrendo principalmente porque anteriormente havia funcionários que tiravam a cópia do documento, mas com a falta de funcionários, que atinge até mesmo a área administrativa da empresa, não existe mais esse serviço, que convenhamos, está muito longe de ser algo complexo de se fazer.

Um ataque ao serviço de saúde

As denúncias do atendimento no ambulatório do Jaguaré, maior setor dos Correios do País, revelam mais uma vez que o serviço de saúde dos trabalhadores dos Correios é um dos principais alvos da privatização. Isso sem contar que há meses faltam médicos e que a espera para conseguir uma guia nos ambulatórios de São Paulo é enorme.
A empresa ataca o plano de saúde do trabalhador , que representa um aumento substancial no salário. Para privatizar e aumentar os lucros dos capitalistas, é necessário cortar os diretos conquistados pelos trabalhadores.
Enquanto a empresa ataca a categoria, os sindicalistas do PCdoB/CTB, que estão na direção do Sintect-SP, estão preocupados em garantir o seu cargo e privilégios na empresa. Não é de hoje que a empresa vem desmontando o serviço de saúde dos trabalhadores, a resposta dos sindicalistas do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol), como todo mundo viu, foi comandar a debandada geral da greve e não abrir a boca sobre a privatização da ECT.
Os trabalhadores não confiam na diretoria do sindicato a muito tempo. A única maneira de reagir aos ataques da empresa é varrer de vez os sindicalistas do Bando dos Quatro, aliados do governo e da direção da ECT, e organizar uma oposição nacional, na base da categoria, que seja capaz de lutar contra a privatização.

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