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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Correios-RJ: Chapa 4 é a chapa dos trabalhadores, contra as três chapas dos patrões e dos divisionistas da categoria

Integrada por ativistas de base de Ecetistas em Luta/PCO, MRL, MUTE, Alternativa Ecetista e Independentes inscrevem chapa que unifica oposição, sem chefes e traidores, para lutar pela retomada do Sintect-RJ para as mãos dos trabalhadores



Terminou no último dia 29 a inscrição das chapas para as eleições da diretoria do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro (Sintect-RJ).

Quatro chapas foram inscritas.

A chapa da ditadura do PCdoB

A chapa 1, é a chapa da atual diretoria, do PCdoB (Partidos dos Capangas do Brasil), que há 15 anos está à frente do Sindicato apoiado pela direção da ECT e às custas de uma sequência de fraudes e golpes, que impuseram no Sindicato uma verdadeira ditadura contra os trabalhadores.

Atual secretário-geral do Sintect-RJ e candidato à reeleição, “Ronaldão-bianual” esteve à frente do maior golpe contra os mais de 120 mil ecetistas de todo o País, que foi a assinatura do acordo bianual de 2009, que deixou a categoria sem campanha salarial por dois anos.

A ditadura do PCdoB impede, com o uso de ameaças, golpes e agressões, que a categoria tenha voz e vez dentro do seu próprio Sindicato. Tudo é decidido por “Ronaldão” e pelos capatazes do PCdoB, totalmente de acordo com a vontade dos patrões.

O caráter patronal dessa máfia ficou comprovado mais uma vez na recente campanha salarial da categoria.

Nas vésperas da campanha, por ocasião do XI Congresso Nacional da categoria, essa máfia do PCdoB (que também dirige o Sintect - SP) resolveu, sem qualquer consulta real à categoria, desfiliar o Sintect - RJ da federação nacional da categoria (Fentect), que reúne os mais de 30 sindicatos dos ecetistas de todo o País.

Depois de romperem com a federação, passaram a atuar abertamente à serviço da direção da ECT e do governo na campanha salarial, defendendo uma pauta rebaixada, semeando confusão entre os trabalhadores e trabalhando contra a greve unificada da categoria.

Chapa 2: os reservas do PCdoB e amigos da direção regional da ECT

Encabeçada por um integrante do PCdoB e membro, por vários anos, da diretoria de “Ronaldão”, “Claudinho”, a Chapa 2, expressa a crise da burocracia sindical por conta de sua política de golpes e traições contra os trabalhadores.

Além de “Claudinho”, Ana Zélia (“Zélia Ginsp”) e vários diretores do PCdoB (que há pouco racharam com a diretoria de “Ronaldão”), a chapa 2 está formada pela Articulação/PT, que integrava com os “comunistas” o bloco traidor, PCdoB-PT, que teve a maioria da direção da Fentect por quase duas décadas, entregando todas as lutas da categoria em troca de cargos e vantagens oferecidos pela direção da ECT.

É a chapa de ex-sindicalistas do PT – como “Janjão” e Manoel Cantoara – que passaram a pertencer à administração da ECT e perseguir os trabalhadores e suas lutas. É a chapa de Talibã que, junto com “Ronaldão”, assinou o acordo bianual e outros golpes contra a vontade da imensa maioria dos trabalhadores.

Apesar de estarem separados nas eleições, os grupos das chapas 1 e 2 (do bloco traidor) atuam juntos em questões fundamentais contra a categoria, como ficou evidente na última campanha salarial.

Juntos, furaram a greve nacional da categoria deliberada em todo o País para começar no dia 11 de setembro e, dessa forma, ajudaram a empresa a garantir um acordo

desfavorável para os trabalhadores no TST. Onde os trabalhadores entraram em greve na data marcada e permaneceram até o final – MG e PA – os trabalhadores tiveram de derrotar os pelegos do PT/Articulação e PCdoB, das chapas 1 e 2, que também se uniram para propor o rebaixamento da Pauta de Reivindicações da categoria. Como têm rabo preso com o patrão sempre defendem uma Pauta rebaixada para facilitar a política da empresa de dar menos ainda.

PSTU: a soldo do PCdoB e dos patrões

A Chapa 3, do PSTU/Conlutas, embora se apresente como Oposição à diretoria do PCdoB (chapa 1) representa uma operação dos maiores aliados de “Ronaldão” e da máfia da CTB/PCdoB no último período para tentar dividir a verdadeira oposição (chapa 4) e, dessa forma, dar uma sobrevida à burocracia e sua ditadura no Sintect – RJ.

Depois de sabotar a chapa de Oposição por dentro nas últimas eleições (2010) – quando todos os que participaram do processo viram o PSTU fazer corpo mole, não denunciar a fraude do PCdoB e elogiar “Ronaldão bianual” e sua gang -, o PSTU/Conlutas busca agora sabotar a oposição lançando uma chapa minoritária e diretamente apoiada pelo PCdoB.

Isso já ficou por demais evidente nas assembleias da recente campanha salarial, quando os organizadores da chapa 3 (da Conlutas) eram convidados a falar na assembleia e elogiados por “Ronaldão” por defenderem a mesma política do PCdoB: divisão da categoria, rebaixamento da Pauta, apoio à proposta miserável do TST etc. etc. Em troca desse serviço, o PSTU/Conlutas, obteve incentivo aos seus candidatos nas eleições municipais do Rio, que podiam falar nas assembleias e atividades promovidas pelo Sindicato, enquanto as lideranças da oposição e candidatos do PCO eram ameaçados e impedidos de falar pelos capangas do PCdoB.

A frente prática do PSTU com os “governistas” (como eles diziam) do PCdoB não é um fato isolado das eleições do Sintect - RJ e mostram a evolução direitista desse agrupamento. O PSTU também esteve unido com este partido burguês e “governista” nas eleições municipais em Belém (PA) – onde a campanha financiada por empreiteiras garantiu a eleição de um vereador do PSTU – e junto com o PCdoB fez campanha a favor da destruição da federação nacional da categoria, tentando – inclusive – sem êxito – criar uma “federação anã” com apenas cinco sindicatos minoritários. Isso quando todo mundo sabe que a divisão enfraquece a categoria e serve apenas aos interesses dos patrões.

Nesse episódio o grupo do PSTU/RJ merece destaque. Às vésperas do Congresso da Fentect em que a oposição classista derrotou o bloco traidor PCdoB-PT, o grupo liderado por Heitor fez campanha para que a oposição não participasse do congresso, pregando covardemente que era impossível vencer e que o melhor era fugir, como de fato eles fizeram. Se dependesse deles, a Fentect estaria até hoje sob a direção exclusiva de Talibã, Ana Zélia e outros amigos de “Ronaldão” e do PCdoB.

A formação da chapa do PSTU é diretamente o resultado de um golpe. Espalharam a calúnia de que o PCO/Ecetistas em Luta e outros setores de oposição não formariam uma chapa de oposição, mas que integrariam uma chapa encabeçada pela Articulação (que sequer existe) e procuraram ludibriar alguns trabalhadores de que estariam formando uma chapa “independente”. Esclarecidos, vários companheiros que haviam caído no golpe retiraram o nome da chapa do PSTU e passaram a integrar e/ou apoiar a única chapa de oposição, a chapa 4. 

Oposição Unificada, para derrotar a pelegada

A  Chapa “Unidade Ecetistas – Oposição pela base” agrupa os setores do Movimento de Oposição ao Peleguismo que derrotaram o bloco traidor na Fentect (PCO/Ecetistas em Luta – MRL – MUTE - Alternativa Ecetista e Independentes), que levam adiante a luta contra a ditadura do PCdoB no Sintect – RJ.

A chapa tem entre seus integrantes os companheiros Joel Arcanjo e Arruda (do MRL); os companheiros Marcus Cândido e Eduardo (do MUTE); os companheiros Edilson (do CTO), Lúcia (Duque de Caxias), Didier (CTC), Ivanildo Cavalcante (CTC), do PCO/Ecetistas em Luta; além dos companheiros da Alternativa, como Aluízio e dezenas de outros trabalhadores de cerca de 40 setores diferentes da Capital, do Grande Rio e do Interior do Estado.

A chapa escolheu como seu representante junto à Comissão Eleitoral o companheiro Pedro Paulo de Abreu Pinheiro, “Pepe”, presidente do Sintect – MG e membro da coordenação nacional de Ecetistas em Luta tendo como suplente o companheiro “Marcão”, do MRL do Rio.

A Chapa 4 é a única chapa dos trabalhadores de oposição de verdade à ditadura do PCdoB no Sintect – RJ, sem rabo preso com “Ronaldão” e com os patrões da ECT. Sua formação foi um passo importante no sentido de fortalecer a luta pela reconquista do Sindicato para a luta dos trabalhadores, expulsando os traidores da direção da entidade e no sentido da superação da dispersão do ativismo classista no Rio de Janeiro e em todo o País, em defesa da unidade nacional da categoria contra a privatização e em defesa das reivindicações dos trabalhadores.

Uma só chapa do peão, contra três chapas do patrão e da divisão da categoria!

Agora, é arregaçar as mangas e unificar a categoria e todo o ativismo classista em apoio à Chapa 4, levando adiante uma dura batalha para derrotar os traidores e divisionistas e reconquistar o Sintect – RJ para os trabalhadores dos correios.

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