Participação nos lucros: A empresa não quer pagar a PLR, quer
estabelecer “critérios” para transformar o trabalhador em escravo
21 de dezembro de 2012
21 de dezembro de 2012
Com a ajuda da burocracia sindical, os patrões
inventaram a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) como uma espécie de
abono para iludir o trabalhador. O principal objetivo da PLR é desviar a atenção
do aumento real de salário, que é o que de fato importa para o
trabalhador.
Para o patrão, é maior vantagem pagar um abono ou gratificação, seja lá qual seja o valor, do que aumentar o salário do trabalhador, já que esse aumento será irreversível.
Nos Correios não é diferente. A empresa tenta fazer o trabalhador acreditar que a PLR seria um grande negócio. Mas basta olhar a seguinte situação para ver que não é nada disso: no ano passado, por exemplo, segundo dados oficiais da empresa, os Correios tiveram quase R$ 900 milhões de lucro. O que é “repartido” com os trabalhadores é apenas uma pequena parte desse valor. Ou seja, é uma farsa dizer que há uma repartição dos lucros.
Os Correios não querem pagar a PLR para os trabalhadores, pois não é vantagem para a empresa. Por isso, a direção da ECT tem usado as negociações da PLR para chantagear os trabalhadores.
Nas mesas de negociação, os representantes da empresa recusam-se a discutir valores, apresentar os lucros da empresa, o balancete etc. Nada é transparente.
O único interesse da ECT é discutir os chamados critérios. Esses “critérios” nada mais são do que uma chantagem. A direção da ECT usa a PLR para aumentar a ditadura nos setores.
Funciona assim: o trabalhador só ganha PLR se não faltar ou; o trabalhador só ganha PLR se não fizer greve ou; o trabalhador só ganha PLR se tiver alta “produtividade” ou; o trabalhador só ganha PLR se tiver “bom comportamento” ou; o trabalhador só ganha PLR se não estiver afastado; e assim vai sem limite os absurdos da empresa. Quem dita as regras é a própria empresa, é claro.
O trabalhador, depois de ser o mais “obediente” possível, respeitando os padrões ditados pela empresa e se tiver sorte, recebe uma mixaria de PLR, enquanto a cúpula da ECT recebe cinco vezes mais. É sempre assim que termina a história.
Nos últimos anos, como a Fentect era dominada pelos traidores, os sindicalistas que negociavam a PLR aceitavam de cabeça baixa essa chantagem, que na realidade é uma tentativa de transformar o trabalhador em escravo. Esse ano não será assim, a Fentect não vai se comprometer com os capitães-do-mato do trabalhador. Se a empresa fizer sacanagem, o trabalhador vai lutar contra.
Vale uma última nota: o senhor Luiz Eduardo do Ceará, do PCdoB, chefe das negociações, está novamente tentando usar os seus aliados dos sindicatos divisionistas para chantagear os trabalhadores. É preciso rejeitar esse golpe.
A única PLR possível é aquela que divida igualmente os lucros entre todos os trabalhadores e que seja de no mínimo R$ 2.500,00, sem nenhum critério.
Para o patrão, é maior vantagem pagar um abono ou gratificação, seja lá qual seja o valor, do que aumentar o salário do trabalhador, já que esse aumento será irreversível.
Nos Correios não é diferente. A empresa tenta fazer o trabalhador acreditar que a PLR seria um grande negócio. Mas basta olhar a seguinte situação para ver que não é nada disso: no ano passado, por exemplo, segundo dados oficiais da empresa, os Correios tiveram quase R$ 900 milhões de lucro. O que é “repartido” com os trabalhadores é apenas uma pequena parte desse valor. Ou seja, é uma farsa dizer que há uma repartição dos lucros.
Os Correios não querem pagar a PLR para os trabalhadores, pois não é vantagem para a empresa. Por isso, a direção da ECT tem usado as negociações da PLR para chantagear os trabalhadores.
Nas mesas de negociação, os representantes da empresa recusam-se a discutir valores, apresentar os lucros da empresa, o balancete etc. Nada é transparente.
O único interesse da ECT é discutir os chamados critérios. Esses “critérios” nada mais são do que uma chantagem. A direção da ECT usa a PLR para aumentar a ditadura nos setores.
Funciona assim: o trabalhador só ganha PLR se não faltar ou; o trabalhador só ganha PLR se não fizer greve ou; o trabalhador só ganha PLR se tiver alta “produtividade” ou; o trabalhador só ganha PLR se tiver “bom comportamento” ou; o trabalhador só ganha PLR se não estiver afastado; e assim vai sem limite os absurdos da empresa. Quem dita as regras é a própria empresa, é claro.
O trabalhador, depois de ser o mais “obediente” possível, respeitando os padrões ditados pela empresa e se tiver sorte, recebe uma mixaria de PLR, enquanto a cúpula da ECT recebe cinco vezes mais. É sempre assim que termina a história.
Nos últimos anos, como a Fentect era dominada pelos traidores, os sindicalistas que negociavam a PLR aceitavam de cabeça baixa essa chantagem, que na realidade é uma tentativa de transformar o trabalhador em escravo. Esse ano não será assim, a Fentect não vai se comprometer com os capitães-do-mato do trabalhador. Se a empresa fizer sacanagem, o trabalhador vai lutar contra.
Vale uma última nota: o senhor Luiz Eduardo do Ceará, do PCdoB, chefe das negociações, está novamente tentando usar os seus aliados dos sindicatos divisionistas para chantagear os trabalhadores. É preciso rejeitar esse golpe.
A única PLR possível é aquela que divida igualmente os lucros entre todos os trabalhadores e que seja de no mínimo R$ 2.500,00, sem nenhum critério.
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