
20 de dezembro de 2012
Quando em 2011 a diretoria do Sintect-RJ (Sindicato
dos Trabalhadores dos Correios do Rio de Janeiro), comandada por Ronaldão
Bianual (PCdoB/CTB), cancelou uma assembleia de greve e “avisou” pela internet,
em plena véspera de feriado, que os trabalhadores deveriam retornar ao trabalho,
estava decretada uma nova era de perseguições e assédio nos Correios.
Os trabalhadores, que estavam mobilizados por 28 dias de uma das maiores greves da categoria, foram obrigados a aceitar as imposições dos juízes biônicos do TST e “esquecer” tudo o que estavam reivindicando. A partir dali, os trabalhadores amargaram o desconto de sete dias da greve e a compensação dos dias parados, incluindo os dias de repouso, nos finais de semana.
A punição aos trabalhadores dos Correios, que Ronaldão Bianual e sua turma aceitaram de joelhos, foi um prato cheio para que os chefes iniciassem uma verdadeira onda fascista. Trabalhadores chegaram a ficar sem o repouso semanal obrigatório, alguns foram transferidos compulsoriamente de setor, outros tiveram o horário modificado e teve início um verdadeiro festival de SIDs, e advertências.
Enquanto os trabalhadores sofriam no setor e a greve era desmoralizada pela ação da burocracia sindical, a empresa apresentou um plano para aumentar ainda mais a perseguição e o assédio no correio: o SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade).
A traição do Ronaldão Bianual e sua turma foi o que deu espaço para que a empresa implementação o plano nazista do SAP. Como o trabalhador já conhece bem, o SAP prevê metas absurdas de triagem, vigilância, advertências e demissão. O regime de perseguição na empresa estava institucionalizado, raças à Ronaldão Bianual e sua turma de pelegos que entregaram a greve de 28 dias.
Mas não é só por isso que Ronaldão Bianual e a chapa 1 são os meninos do SAP. O partido da chapa 1 (PCdoB) faz parte da direção da empresa e foi um dos que planejaram o SAP. O senhor Luís Eduardo do Ceará, do PCdoB, diretor de negociações da empresa, é um dos que defendem o SAP.
A chapa 1 é a cara do SAP
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