A PLR da escravidão: As denúncias que chegam dos setores revelam porque a direção da
ECT não quer negociar a PLR e quer impor critérios para o seu pagamento

É uma rotina nos setores é a perseguição aos trabalhadores que participaram da greve. No CTE-Saúde, por exemplo, desde o final da greve no ano passado, a gerência vem distribuindo SIDs (Solicitação de Informação e Defesa) aos trabalhadores. O alvo preferido são os trabalhadores que fizeram a greve e os companheiros mais novos de Correios. Esse verdadeiro assédio moral serve para desanimar os trabalhadores. A jogada nos setores está armada para que a direção da empresa use as SIDs para não pagar os trabalhadores.
Os companheiros do CTE-Saúde denunciaram que a “moda” da gerência é dar um baixa pontuação de GCR (Gestão de Competência e Resultados) para os trabalhadores que fizeram greve. Fica provado que o GCR serve apenas como mais um fator de assédio contra os trabalhadores.
Não é à toa que os alvos principais dos negociadores da ECT quando estão impondo os critérios para o pagamento da PLR são justamente o GCR, as SIDs e advertências. Enquanto isso, os diretores de cúpula recebem quase 5 mil reais – se acreditarmos nos dados oficiais – com direito a abono e cortesia dos chefes.
Esse é o principal motivo que a Fentect não deve assinar embaixo da imposição dos critérios. A ECT não quer nem começar a negociar valores da PLR e anunciou que vai pagar tudo de acordo com sua própria vontade. Já os critérios, vão apenas servir para que o trabalhador seja mais escravizado do que já é, a ECT quer o aval da Fentect.
Só mesmo a mobilização na base da categoria vai arrancar da empresa uma PLR que sirva aos interesses de todos os trabalhadores.
É preciso formar imediatamente o comando nacional de mobilização, com um representante por base sindical, para impedir que os traidores do PT transformar as negociações em um balcão de negócios.
Por uma PLR de R$ 2.500 para todos os trabalhadores, sem critérios, nem metas.
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