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quinta-feira, 7 de março de 2013

Por que a ECT não quer a transmissão ao vivo das negociações?

A proposta que deve ser aprovada pelos trabalhadores em assembleia para dar transparência e acabar com o acordo de portas fechadas é a transmissão ao vido de todas as negociações


Antes mesmo de começar, a direção dos correios encerrou as negociações da PLR 2013.

Isto porque de fato não existe negociação. Na prática, foram realizadas duas reuniões, nos dias 21 e 22 de fevereiro. Sendo que apenas na reunião do dia 22 a empresa apresentou sua proposta. Dizendo que o DEST (Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais) estipulou um prazo exigiu uma resposta da Fentect até o dia 28.

A Fentect nas reuniões deixou claro e já oficiou a ECT para recorra ao departamento do governo e solicite um prazo maior, o que é muito comum e sempre foi possível. Mas a empresa se recusa a isso.

A razão para recusa em prorrogar a negociação é a mesma para a recusa da empresa em transmitir as negociações entre os representes da ECT e dos trabalhadores ao vivo na internet.

A empresa não negocia. Usa as reuniões para pressionar o movimento sindical combativo por um lado, e realizar um balcão de negócios com os traidores da categoria por outro.

Sem contar que quer falar de PLR sem apresentar um único número da empresa, sem que os negociadores tenham acesso ao lucro etc.

Como no caso da PLR o pagamento da mixaria com a imposição de metas é uma tradição e pode ser feita sem o acordo com a Fentect, ela simplesmente monta o teatro, faz sua campanha tradicional dizendo que foi a Federação que não quis negociar e paga a miséria para os setores de base, e reserva a bolada para a direção da empresa.

É por isso que a empresa recusa transmitir ao vivo e gravar as reuniões. Desde a Campanha Salarial que a Fentect se dispõem inclusive tecnicamente a realizar as transmissões das reuniões. Mas a ECT nega. Ela quer manter as negociações longe dos olhos, ouvidos e pressão dos trabalhadores.

Se as reuniões forem transmitidas as mentiras do Primeira Hora não poderão mais ser contadas. Os provocadores da mesa de negociação pelo lado da empresa como Luiz Eduardo do Ceará, que é do PCdoB, vai se tornar uma pessoa conhecida e repudiada pelos trabalhadores, e do lado do movimento sindical os traidores tradicionais também serão desmascarados.

A empresa quer impedir que os trabalhadores conheçam como de fato funciona as “negociações” por isso não aceita transmitir as reuniões ao vivo para os trabalhadores e nem quer que a Fentect aumente o número de membros do Comando de negociação, como é a reivindicação de um representante por base sindical.

A proposta que deve ser aprovada pelos trabalhadores em assembleia para dar transparência e acabar com o acordo de portas fechadas é a transmissão ao vido de todas as negociações. Se até o Congresso está transmitindo sua bandalheira em canal de televisão, a ECT não pode se recusar a revelar suas decisões e as discussões para a categoria.

Junto com isso além defender a PLR linear, sem metas nem critérios, e a ampliação do comando da Fentect para um representante de cada sindicato.

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