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sexta-feira, 22 de março de 2013

PLR: ECT quer esfolar o trabalhador para aumentar a distribuição de dinheiro para cúpula e governo

Representantes da empresa na mesa de negociação provocam a categoria ao defender a reserva de 10% do montante da PLR para o que chamam de "setor estratégico"


Nas reuniões que ocorreram na última semana para discutir a PLR dos Correios, a empresa disse que não abre mão da reserva financeira para o chamado “setor estratégico”.

A proposta de pegar 10% do montante da PLR para pagar chefes e diretores da ECT é uma afronta aos trabalhadores. Esse foi o critério que a empresa
estabeleceu para o pagamento da PLR de 2012 e quer repetir na PLR 2013.

Na reunião do dia 20 de março chegaram a levar “técnicos” que segundo eles iriam explicar a razão dessa reserva.

Tentam justificar o injustificável: que o trabalhador tem de cumprir meta, se submeter ao GCR, SAP, trabalhar doente para não levar falta etc. para garantir uma PLR maior.... para o “setor estratégico”.

Querem convencer os representantes dos trabalhadores na mesa de negociação de que é necessário e justo o setor operacional, as bases da empresa, serem esfoladas, com pouca gente para dar conta do serviço, em péssimas condições de trabalho, e um chefe que através do SAP e outras medidas autoritárias se tornou verdadeiro capitão do mato para garantir a PLR desses mesmos chefes.

É mais uma provocação da empresa aplicada pelo ex-sindicalista do PCdoB, Luiz Eduardo do Ceará. Depois de se vender para a empresa entregando a data-base da categoria, Luiz Eduardo agora quer escravizar os trabalhadores para garantir uma PLR maior para ele mesmo.

Porque o tal Setor Estratégico é justamente os parasitas da ECT, os chefes que são os responsáveis pela escravidão nos setores de trabalho, pela imposição de metas e do absenteísmo. Por isso até agora a empresa não havia revelado para quem iria os 10% da PLR. Para tentar segurar a revolta da categoria contra esse absurdo.
Nessas condições os chefes ganham duas vezes. Uma na PLR que é divida para todos os trabalhadores, numa divisão que já privilegia os altos cargos. E nos 10% que é reservado só para os chefes.

PLR é divisão de lucros, não pagamento condicionado a metas e desempenho. Essa postura da empresa demonstra também porque é que a categoria tem de lutar por suas reivindicações e por salário. PLR é a chantagem da empresa, ume engodo para aumentar a exploração dos trabalhadores.

A ECT apresenta essa proposta absurda de ser aceita para forçar uma contraproposta da Fentect. Mas a Federação já apresentou o que é a única proposta possível de ser negociada: PLR linear e sem metas.

A categoria deve dar uma resposta à provocação da empresa. A PLR está sendo usada para aumentar e justificar aplicação de medidas como o SAP e outros.

Lutar pela PLR linear e sem metas é uma das maneiras de combater o SAP, o GCR e o absenteísmo. Essa deve ser a bandeira dos representantes dos trabalhadores nas negociações com a direção da ECT.

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