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segunda-feira, 4 de março de 2013

Entenda porque mesmo sem acordo, a ECT nunca deixou de pagar a PLR

Os trabalhadores dos Correios são chamados para “negociar” a PLR da ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos


Desde 2001 os trabalhadores dos Correios são chamados para “negociar” a PLR – Participação nos Lucros e Resultados da ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

No entanto, os trabalhadoresque se sentam à mesa de negociação com os representantes da direção da ECT, mas nunca conseguiram sequer confirmar o real lucro da ECT, quanto mais negociá-lo.

A ECT se nega a apresentar os balancetes da empresa, se negam que os trabalhadores façam o levantamento dos contratos e de toda a operação financeira envolvida com os Correios.

A “negociação” da PLR na ótica dos representantes patronais é só para que os representantes dos trabalhadores aceitem e legitimemcom com suas assinaturas a política de super-exploração da ECT, a qual os trabalhadores ecetistas estão submetidos.

Querem usar as migalhas que pagam a título de PLR, para que os trabalhadores se sujeitem ao aumento das METAS que já estão abusivas, ao GCR que escraviza a categoria e a política de Absenteísmo que pune o trabalhador que adoece.

Para conseguir o aval dos sindicalistas na política de escravidão que querem impor nos Correios, a direção da ECT ameaça a categoria de que se a Fentect não negociar, a empresa não pagará a PLR, no entanto, desde que a PLR foi instituída na empresa em 2001, só três vezes houve assinatura de acordo entre as partes, no entanto, mesmo nos anos que não houve acordo, a ECT nunca deixou de fazer o pagamento da PLR.

A PLR é uma maneira “legal” de o governo saquear as Estatais

A PLR - Participação nos Lucros e Resultados - foi uma medida legislativa aprovada pelo governo FHC para retirar dinheiro das estatais, usando o falso discurso de que estaria distribuindo o lucro para os trabalhadores.

A lei da PLR determina que no momento em que a Estatal estabelecer o seu lucro o governo federal encaminhará à empresa o valor que quer deste lucro, que pode ser de 25 a 75% do montante.

O valor do lucro que será distribuído aos trabalhadores que fizeram com seu suor a empresa lucrar será tirado do valor que o governo pegar, ou seja, os trabalhadores terão que dividir 25% do montante que o governo retirar da empresa.

Por isso, mesmo sem acordo, a ECT nunca deixou de pagar a PLR dos trabalhadores, pois a PLR dos trabalhadores está diretamente ligada ao saque promovido pelo governo federal ao lucro da ECT.

Para legalizar este saque, o governo não pode deixar o trabalhador de mãos abanando.

Sabendo disso, a direção da ECT quando não consegue o aval dos sindicalistas na sua política de escravização dos trabalhadores, usa a PLR para privilegiar os altos cargos e humilhar ainda mais a categoria.

Diante disso, os trabalhadores não devem abrir mão em hipótese nenhuma de que esta migalha de PLR, que vem da parte do lucro que é dada ao governo, seja linear, sem estabelecer metas, GCR ou absenteísmo.

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