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sexta-feira, 1 de março de 2013

Porque apoiamos a chapa 2 nas eleições do Sintect-VP

A chapa 2 - Unidade pra valer, é a chapa de oposição contra o divisionismo e as dezenas de traições do PSTU aos trabalhadores dos Correios

 
Após anos de todos os tipos de traição contra os trabalhadores, o PSTU entrou em uma verdadeira bancarrota política. O golpe final foi a desastrosa política divisionista que tentou impor a qualquer custo aos sindicatos ligados a ele. Divisionismo esse que foi seguido à risca pelo PCdoB/CTB, justamente os maiores traidores da categoria.

O Sintect-VP é o último sindicato dos Correios com maioria de diretores ligados ao PSTU. A pressão dos trabalhadores na base resultou na ruptura de uma parte dos companheiros da diretoria, que não são membros do partido. Esses companheiros, que hoje formam a chapa 2 nas eleições do sindicato, são a expressão da luta dos trabalhadores contra a burocracia sindical e suas traições.

PSTU: para sempre um anexo dos traidores

A lista de traições é bem grande, por isso, vamos nos concentrar apenas em algumas.

O PSTU tem sido o braço do PT e do PCdoB no movimento sindical dos Correios.

A antiga Fentect funcionava assim: o PT e o PCdoB decidiam uma política pelega e contavam sempre com a ajuda do PSTU que fazia o papel de uma oposição amiga, consentida. É o que ficou conhecido como Bando dos Quatro.

Mas tiveram casos em que o PSTU esteve à frente da traição. O mais importante foi o PCCS 2008 da escravidão. O principal articulador da assinatura do PCCS 2008 foi o militante do PSTU de São Paulo, Ezequiel “Jacaré”. Ele liderou a comissão de PCCS que assinou o documento de acordo com o que queria e ECT.

Isso abriu caminho para a terceirização, para as metas, instituiu o cargo amplo, em suma, esse foi um importante golpe da empresa para privatizar os Correios. Não é à toa que ficou conhecido como PCCS da Escravidão.

Na greve de 2008, o PSTU, junto com o PT e o PCdoB, assinou o acordo que colocou fim à greve e estabeleceu o banco de horas. Os trabalhadores deveriam pagar as horas paradas com horas-extras. Esse acordo é o embrião da compensação dos dias que o TST impôs nas greves de 2011 e 2012: um verdadeiro ataque ao direito de greve.

Em 2010, quando a oposição estava tentando se unir para derrotar os traidores em São Paulo, o PSTU “preferiu” se juntar ao pai do acordo bianual, José Rivaldo “Talibã” do PT para fazer uma chapa nas eleições de São Paulo. Garantindo a reelição do PCdoB na direção do sindicato.

Esse é o PSTU, que hoje tenta convencer os mais desavisados que seria necessário dividir a categoria.

Traição nos metalúrgicos

Não é só nos Correios que o PSTU leva adiante uma política pelega e traidora.

Em São José dos Campos, dentro do Sindicato dos Metalúrgicos, o PSTU/Conlutas acaba de assinar um acordo com a GM que rebaixa os salários dos trabalhadores.

Diante da ameaça de demissão, o PSTU não quer a luta dos trabalhadores, prefere rebaixar o salário, sem garantir o emprego de ninguém. Entregaram a cabeça dos trabalhadores em uma bandeja.

Trabalhador dos Correios, cuidado: votar na chapa 1, do PSTU, é votar em quem defende o seu rebaixamento salarial!

Traição nos metroviários

Em São Paulo, no Sindicato dos Metroviários, o PSTU/Conlutas foi o responsável por uma das maiores traições políticas. A categoria, há anos sem uma greve e revoltada com o governo do PSDB, conseguiu aprovar uma greve geral, apesar de todas as manobras contrárias do PSTU.

Imediatamente ao início da greve, começou na cidade uma série de protestos e manifestações da população contra o governo. A situação política gerada pela mobilização dos metroviários seria uma arma da categoria para exigir do governo as suas reivindicações. Diante disso, a diretoria do sindicato, do PSTU/Conlutas, mudou o horário da assembleia para o meio-dia para desmobilizar os trabalhadores e encerrou a greve. A pauta de negociações sequer foi negociada pelo governo. Uma profunda traição à luta dos trabalhadores.

Trabalhador dos Correios, cuidado: votar na chapa 1, do PSTU, é votar em quem defende o seu rebaixamento salarial!

Traição nos químicos

No Sindicato dos Químicos de São José dos Campos, a política patronal do PSTU chegou a extremo. Durante as eleições sindicais, membros do PSTU pediram a demissão de companheiros da chapa adversária, que também era atual diretor do sindicato.

Os companheiros eram trabalhadores da Johnson e Johnson e foram demitidos pela empresa, mas conseguiram liminar revertendo a situação. O PSTU apresentou documento pedindo que a justiça revertesse a situação e os companheiros foram novamente demitidos.

Será necessário ensinar ao PSTU que nunca se deve pedir a demissão de um trabalhador?

Traição e divisionismo também nos Petroleiros

Assim como quer fazer na Fentect, o PSTU dividiu a categoria diante da luta contra a privatização da Petrobras. Saiu da FUP (Federação Única dos Petroleiros) e criou um federação anã petroleira, que reunia meia-dúzia de sindicatos, hoje esse número é menor ainda pois alguns sindicatos retornaram para a FUP.

A federação anã petroleira nunca foi nada mais do que um anexo da própria FUP. Tudo o que era decidido nos acordos entre FUP e empresas, a federação anã do PSTU também era obrigada a assinar a acatar. Uma farsa, exatamente como ocorreria no Correio.

Mas não é só isso, a federação anã do PSTU nos petroleiros assinou três acordos bianuais na categoria.

Cuidado mais um vez, trabalhador: a chapa 1 também aprova acordo bianual.

Divisão nos bancários

Nos bancários, o PSTU também quer dividir a categoria. O PSTU foi o primeiro a defender mesas de negociações separadas por bancos. Esse golpe, que foi adotado pelos patrões, dividiu a luta e enfraqueceu a categoria.

Os banqueiros adoraram a ideia do PSTU que também pensa em criar uma federação anã nos bancários.

Traição e divisionismo nos Correios

Depois de tanta traição, o PSTU/Conlutas tenta dividir os Correios. Trata-se de um crime contra os trabalhadores para favorecer os patrões e a burocracia sindical. Depois de toda a lista de traições em que esteve lado a lado com o PT e o PCdoB – PCCS da escravidão, banco de horas, aliança com Talibã – o discurso de que os trabalhadores deveriam romper com a Fentect porque esta seria “traidora” é puro cinismo.

O que está por trás do divisionismo e da tentativa de formar a Federação Anã não tem nada a ver com luta dos trabalhadores. O PSTU está atrás de dinheiro. Se conseguir formar cinco federações nacionais, poderá legalizar a Conlutas e receber imposto sindical dado pelo governo. É uma espécie de prêmio para aqueles que dividem o movimento dos trabalhadores. Todo mundo sabe que a divisão enfraquece a luta e favorece os patrões.

É isso o que significa a Federação Anã e a Conlutas para o PSTU: busca pelo imposto sindical.

Nas eleições do Sintect-VP votar na chapa 2, contra os traidores e divisionistas

A chapa de oposição formada pelos companheiros que romperam com a diretoria do sindicato formada pelo PSTU é a chapa que representa os trabalhadores contra todas as traições.

Votar chapa 2 é votar contra o divisionismo que todo mundo sabe é uma política da empresa e do PCdoB para criar confusão e enfraquecer o movimento de luta da categoria. Portanto, votar na chapa 2 – Unidade pra valer, é garantir a união dos trabalhadores dos Correios em nível nacional e fortalecer a luta contra os pelegos e traidores.

Mais importante ainda, votar na chapa 2 é unir os trabalhadores do Vale do Paraíba aos demais companheiros na luta contra a direção da ECT e seus representantes dentro do movimento sindical.

Nessas eleições, está claro, a chapa do patrão é a chapa 1, do PSTU, a chapa do PCCS da escravidão, do banco de horas, do Talibã e dos divisionistas do PCdoB.

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