Uma arma contra os trabalhadores: Os critérios são usados pela empresa para aumentar a competição
nos setores

Além de não querer negociar com os trabalhadores e apenas querer impor critérios para aumentar a escravidão nos setores, a direção da ECT usa a PLR como mais uma arma contra os trabalhadores: Os critérios servem para dividir a categoria.
Portanto, os critérios abusivos não servem apenas para aumentar a escravidão dos trabalhadores em troca de uma PLR miserável. À medida que a empresa impõe metas para o recebimento da PLR cria entre os trabalhadores uma competição. O trabalhador dentro do setor se vê obrigado a competir com seu companheiro na ilusão de que caso tenha um GCR maior, por exemplo, ganhará uma PLR maior.
É um verdadeiro crime contra a unidade e a luta da categoria. Por isso, se dependesse dos patrões, eles trocariam a campanha salarial pela PLR. Por dois motivos: primeiro, para o patrão compensa pagar um valor muito alto de PLR e manter o salário baixo, qualquer trabalhador sabe que o reajuste salarial é a única forma de ganho efetivo pois será incorporado ao salário para sempre.
Segundo, enquanto na campanha salarial os trabalhadores têm que se unir para arrancar um aumento, na PLR a empresa cria a competição para desunir a categoria.
A maior arma de uma categoria é sua unidade na luta por melhores salários. Os critérios que os capitães-do-mato da comissão de negociação da ECT, tendo à frente o provocador Luiz Eduardo do Ceará (do PCdoB como os divisionistas Divisa e Ronaldão Bianual), estão querendo impor são uma arma apontada contra a luta da categoria.
Por isso, os trabalhadores não devem aceitar os critérios e a Fentect não deve assinar embaixo de nenhuma medida da empresa que sirva como uma arma apontada pelos trabalhadores.
Se a ECT quer escravizar os trabalhadores, que faça sozinha. A categoria fará sua parte que é lutar unida por uma PLR de R$ 2.500 igual para todos os trabalhadores da empresa, sem critérios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário