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terça-feira, 26 de março de 2013

Sintect-PB: Eleição mostra o total apoio da direção da ECT à chapa do Emanuel/PSTU/Ditadura

O resultado da eleição do Sintect-PB, demonstrou a vitória da direção da ECT sobre os trabalhadores da Paraíba, apoiando a chapa 1 de Emanuel/PSTU/Ditadura, que contratou a chapa 3 (Robson/PT/patrão) para obstruir a vitória da Chapa 2 A chapa do MOPe, a chapa dos trabalhadores, e ainda organizou a votação dos gerentes na chapa de Emanuel

 
Na madrugada de sábado (16/03) ocorreu a apuração dos votos da eleição para diretoria do Sintect-PB - Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Estado da Paraíba, indicando como vencedora a CHAPA 1 – Emanuel/PSTU/ Ditadura com 464 votos, contra 291 votos da CHAPA 2 – MOPe – A chapa dos trabalhadores, e 254 votos da CHAPA 3 – A chapa do Robson/PT/Patrão.

À primeira vista, para qualquer pessoa que analisasse este resultado sem o conhecimento da situação política no sindicato da Paraíba, e os fatos que nortearam esta eleição, chegaria a uma conclusão comum, superficial e errada de que a Chapa 1- Emanuel/PSTU/Ditadura tem apoio junto aos trabalhadores paraibanos, mas os números do resultado da eleição deixaram transparente justamente o contrário.

O resultado final deixou claro para aqueles que participaram da eleição que a Chapa 1 – Emanuel/PSTU/Ditadura era a chapa oficial da DR/PB - Diretoria Regional da Paraíba, pois esta trabalhou intensamente para sufocar a tendência de voto da Chapa 2 – a Chapa dos Trabalhadores, inclusive contratando na última hora o mega-pelego Robson Nevez do PT, cabo eleitoral do traidor José Rivaldo, Talibã, para que montasse uma terceira chapa, uma chapa “laranja”, pois esta chapa não teria a menor chance de ganhar a eleição, mas apenas cumpriria a função de dividir os votos da Chapa 2 para obstruir a vitória dos trabalhadores.

Só a empresa poderia sustentar Emanuel-PSTU-Ditadura no Sintect-PB

Nos últimos dois anos Emanuel/PSTU/Ditadura aprofundou a política traidora e divisionista do PSTU no Sintect-PB, passando por cima da unidade da categoria, trabalhando para ajudar o PSTU a dividir a categoria com a formação de uma Federação anã, que garantiria dinheiro e liberações para os sindicalistas do PSTU.

Esta política abriu uma enorme crise na própria diretoria do sindicato controlada por Emanuel/Ditadura, que para continuar mandando no sindicato precisou partiu para a violência, ameaçando de agressão física os diretores do sindicato que não apoiassem a construção da Federação anã do PSTU.

Sem o apoio da maioria de sua diretoria, Emanuel/Ditadura foi obrigado a realizar, de forma escondida, assembleia em Patos para aprovar que o Sintect-PB mandasse dinheiro para o PSTU formar a Federação anã, pois perdeu todo o apoio que tinha em João Pessoa e Campina Grande.

Com o golpe da Assembleia, escondida dos trabalhadores, para aprovar a política divisionista do PSTU, Emanuel foi se afundando cada vez mais a ponto de ser vaiado nos setores de trabalho em que fazia reunião setorial, a exemplo do CDD Centro, CDD Leste na cidade de João Pessoa.

Emanuel/PSTU/Ditadura chegou à desmoralização final quando, na campanha salarial passada, defendeu que os trabalhadores não deflagrassem greve no dia 11 de setembro, conforme já havia sido divulgado pela Fentect, mas defendeu suspender a greve para seguir o calendário dos traidores do PCdoB de SP e RJ. O que inviabilizou a unificação da categoria na luta pelo aumento de salário.

Veja o porquê da direção da ECT ter se organizado para impedir a vitória dos trabalhadores

Com a Vitória do MOPe – Movimento de Oposição ao Peleguismo- no último Congresso da Fentect (junho/2012), apoiado pelos sindicatos do Piauí e Amazonas, ex-integrantes do projeto da Federação anã/PSTU, a situação do Emanuel/PSTU/Ditadura piorou ainda mais na Paraíba fortalecendo a luta da Oposição no Sintect-PB, que ganhou ainda mais força.

Prevendo que a vitória dos trabalhadores no Sintect-PB seria inevitável, o que fortaleceria a luta unitária da categoria em todo país, a direção da ECT começou a se mexer para manter Emanuel/PSTU/Ditadura no sindicato.

Para evitar a vitória da Chapa dos trabalhadores, contra Emanuel/Ditadura, a direção da ECT começou a assediar os trabalhadores que faziam parte da Oposição à direção do Sindicato, principalmente no CDD Leste, Centro e Sudoeste, oferecendo cargos de supervisão, e como esta tática não foi suficiente, a direção da ECT separou estes trabalhadores uns dos outros, através de transferências.
 
Diante da formação da Chapa 2 – A chapa dos trabalhadores, verdadeira Oposição à Emanuel/Ditadura, a ECT contratou Robson L. Nevez, do PT, cabo eleitoral do pelego Talibã, a fim de que este organizasse outra chapa de oposição, pela direita, buscando evitar a polarização nas eleições do sindicato.
 
A principal função da chapa do Robson, uma chapa laranja, seria obstruir a chapa dos trabalhadores, para que os votos do setor operacional de Campina Grande, segunda maior cidade do Estado, onde Emanuel/PSTU/Ditadura não possui nenhum apoio, não fosse para a Chapa 2 – A Chapa dos trabalhadores.
 
ECT organiza votação dos gerentes na chapa de Emanuel/PSTU/Ditadura 
 
Sabendo de antemão que a votação das eleições do Sindicato aconteceria nos dias 14 e 15 de março, a Diretoria Regional dos Correios desmarcou um curso que aconteceria no final de fevereiro, remarcando-o para os dias da eleição, convocando todos os gerentes de agências do interior da Paraíba para este curso, inclusive aqueles gerentes que se encontravam de férias.
 
Em Campina Grande, mais de 80 gerentes de agências se reuniram em um Hotel no dia 14 de março, para que a direção da ECT canalizasse os votos destes gerentes na Chapa 1 – Emanuel/PSTU/Ditadura.
 
Em João Pessoa, a direção da ECT convocou os gerentes para o mesmo “curso” no dia 15 de março, a ser realizado no COA – Centro Operacional e Administrativo de João Pessoa.
 
Estes gerentes, pressionados pela DR-PB, votaram de forma separada nas urnas do COA-JP e na urna de Campina Grande, que juntas totalizaram 88 votos em separado.
 
Estas duas urnas que contabilizaram a maioria de votos de gerentes e chefes foi vencida pela Chapa de Emanuel/PSTU/Ditadura.
 
Em Campina Grande, os gerentes e chefes lotavam vários carros do Hotel e iam votar na chapa de Emanuel na urna instalada no prédio central dos Correios de Campina Grande.
 
Quando a Urna de Campina Grande foi aberta, até mesmo Emanuel/PSTU/Ditadura ficou surpreso com a eficiência da Direção da ECT para fazer os chefes votarem nele.
 
Enquanto a Chapa 3 do Robson/PT/Patrão impedia a tendência de votos dos trabalhadores de Campina Grande na verdadeira Chapa de oposição, a Chapa 2 dos companheiros do MOPe, a direção da ECT movimentava toda a sua estrutura para que os gerentes das regiões vizinhas a Campina Grande votassem na Chapa 1 – Emanuel/PSTU/Ditadura.
 
Com isso, como num passe de mágica, Emanuel-Ditadura, que não ganha uma assembleia de trabalhadores em Campina Grande há mais de 3 anos, recebeu 83 votos contra 54 da chapa de Robson/PT/Patrão e 18 votos da Chapa 2- dos Trabalhadores, dos companheiros do MOPe.
 
Também teve uma votação expressiva na Urna do COA – recebendo um apoio desconhecido da direção da ECT e gerentes que trabalham ali.
 
Os trabalhadores devem continuar lutando para retirar o Sintect-PB do controle da direção da ECT
 
A direção da ECT se organizou nestas eleições para manter Emanuel/PSTU/Ditadura no sindicato, evitando a tomada do Sindicato para a luta nacional da categoria pelos trabalhadores, pois sabem que a política divisionista de Emanuel facilitará os seus ataques contra a categoria de conjunto.
 
Inclusive, o preço do apoio dado pela ECT a Emanuel é a desfiliação do Sintect-PB da Fentect, para que os trabalhadores da Paraíba fiquem isolados do movimento nacional.
 
A direção da ECT sabe que se os trabalhadores dos correios se unificarem nacionalmente, através da Fentect, não é possível implementar a sua politica de arrocho salarial e superexploração nos setores.
 
Diante disso, os trabalhadores da Paraíba devem continuar organizados para impedir que Emanuel e a direção da ECT consigam afastar os trabalhadores da Paraíba da Luta nacional, da luta unificada pelas reivindicações e direitos da categoria. Somos uma única categoria, e por isso devemos estar organizados de forma unitária em um único sindicato, numa única federação.
 
Apesar da direção da ECT conseguir impor um resultado fictício na eleição que não corresponde ao sentimento dos trabalhadores da Paraíba de mudança, de oposição ao divisionismo, a eleição mostrou a fraqueza da Chapa 1 – Emanuel/PSTU/Ditadura, que sem ajuda da ECT jamais conseguiria se manter no sindicato.
 
Os trabalhadores devem lutar para colocar para fora do seu sindicato estes elementos patronais, que a serviço da ECT obstruem a luta e a organização de toda a categoria.

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