Desconto dos dias da greve: Trabalhadores reclamam que a direção do Sindicato dos
Trabalhadores dos Correios do Distrito Federal abaixou a cabeça para a empresa
autorizando todo tipo de abuso e retaliação

O Tribunal e a ECT visam escravizar o trabalhador, fazendo o ecetista repor todos os dias parados e até hoje tem trabalhador repondo a greve do ano passado, mesmo sem serviço que justifique a convocação para o trabalho.
Isso todo trabalhador do Correio sabe. Mas a postura da direção do Sintect-DF e de tantos outros sindicatos pelegos espalhados pelo país é de completa complacência com os desmandos da ECT e seus chefes, que tem mandado os trabalhadores repor os dias parados constantemente.
Em Brasília, por exemplo, a reposição aos sábados era apenas de quatro horas e contava como um dia reposto da greve. Agora, a reposição tem que ser de oito horas, havendo convocação para o domingo e sem a remuneração extra de 200%.
Por outro lado, os trabalhadores estão sendo convocados a trabalhar em regime de banco de horas. Além das convocações em domingos e feriados.
Os trabalhadores, já cansados dessa política, resolvem não atender as convocações e buscam ajuda do sindicato, para que não haja o desconto no salário. Contudo, o Sintect-DF nada faz, a não ser esperar o desconto no contracheque.
A empresa está impondo o banco de horas, sem a previsão definida no acórdão do TST e a direção do sindicato da Amanda-Talibã não faz nada.
Os trabalhadores já entenderam que não podem contar com a direção pelega do Sintect-DF, mas não vão aceitar os abusos da empresa. O que o TST, a ECT e a direção do sindicato querem é desmoralizar os trabalhadores para evitar sua luta e mobilização. Por isso atacam os grevistas. O banco de horas é uma retaliação para paralisar a categoria. Para quando chegar a próxima campanha salarial ninguém entrar em greve e aceitar as esmolas oferecidas pela ECT.
A este serviço estão também as supostas oposições do Marcão (ARCO/MTC) e do Jaco Almeida (PSTU/Conlutas). A oposição amiga da direção do sindicato que não faz nada de fato em defesa da categoria.
A greve é um direito de todos os trabalhadores e uma necessidade vital na luta por salários e condições de trabalho contra a intransigência da empresa e do governo.
É preciso passar por cima da ditadura do judiciário, a paralisia da direção sindical e lutar contra a perseguição aos grevistas. Garantir o direito de organização da categoria, e o fim do banco de horas imposto pelos carrascos petistas da ECT.
Nenhum comentário:
Postar um comentário