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sábado, 30 de março de 2013

Sintect-DF não toma nenhuma medida para conter a reposição dos dias parados

Desconto dos dias da greve: Trabalhadores reclamam que a direção do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Distrito Federal abaixou a cabeça para a empresa autorizando todo tipo de abuso e retaliação

A última greve dos trabalhadores dos Correios deixou claro que levar a campanha salarial para o Tribunal Superior do Trabalho é uma armadilha da empresa.

O Tribunal e a ECT visam escravizar o trabalhador, fazendo o ecetista repor todos os dias parados e até hoje tem trabalhador repondo a greve do ano passado, mesmo sem serviço que justifique a convocação para o trabalho.

Isso todo trabalhador do Correio sabe. Mas a postura da direção do Sintect-DF e de tantos outros sindicatos pelegos espalhados pelo país é de completa complacência com os desmandos da ECT e seus chefes, que tem mandado os trabalhadores repor os dias parados constantemente.

Em Brasília, por exemplo, a reposição aos sábados era apenas de quatro horas e contava como um dia reposto da greve. Agora, a reposição tem que ser de oito horas, havendo convocação para o domingo e sem a remuneração extra de 200%.

Por outro lado, os trabalhadores estão sendo convocados a trabalhar em regime de banco de horas. Além das convocações em domingos e feriados.

Os trabalhadores, já cansados dessa política, resolvem não atender as convocações e buscam ajuda do sindicato, para que não haja o desconto no salário. Contudo, o Sintect-DF nada faz, a não ser esperar o desconto no contracheque.

A empresa está impondo o banco de horas, sem a previsão definida no acórdão do TST e a direção do sindicato da Amanda-Talibã não faz nada.

Os trabalhadores já entenderam que não podem contar com a direção pelega do Sintect-DF, mas não vão aceitar os abusos da empresa. O que o TST, a ECT e a direção do sindicato querem é desmoralizar os trabalhadores para evitar sua luta e mobilização. Por isso atacam os grevistas. O banco de horas é uma retaliação para paralisar a categoria. Para quando chegar a próxima campanha salarial ninguém entrar em greve e aceitar as esmolas oferecidas pela ECT.

A este serviço estão também as supostas oposições do Marcão (ARCO/MTC) e do Jaco Almeida (PSTU/Conlutas). A oposição amiga da direção do sindicato que não faz nada de fato em defesa da categoria.

A greve é um direito de todos os trabalhadores e uma necessidade vital na luta por salários e condições de trabalho contra a intransigência da empresa e do governo.

É preciso passar por cima da ditadura do judiciário, a paralisia da direção sindical e lutar contra a perseguição aos grevistas. Garantir o direito de organização da categoria, e o fim do banco de horas imposto pelos carrascos petistas da ECT.

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