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quinta-feira, 28 de março de 2013

Lotar as assembleias para arrancar a PLR da empresa

A categoria deve aprovar um calendário de lutas e organizar a mobilização por uma PLR linear e sem metas para todos os trabalhadores

Está em andamento entre a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) e a direção da empresa a discussão sobre a PLR 2013.

Diante da proposta da empresa de escravização dos trabalhadores pela chantagem de uma PLR miserável a Fentect está orientando os sindicatos regionais a realizarem assembleias no dia 4 de abril para rejeitar a proposta.

A categoria deve lotar as assembleias e não cair nos golpes das burocracias sindicais que dirigem boa parte dos sindicatos no país. As assembleias devem ser utilizadas para iniciar uma verdadeira mobilização de base. É preciso desmascarar a empresa e lutar por uma PLR de verdade.

Os representantes da ECT nas diferentes reuniões que aconteceram para discutir a PLR continuam provocando a categoria com a proposta de reservar 10% do montante da PLR para o dito “setor estratégico”.

Essa reserva foi inaugurada na PLR de 2012, que foi protocolada unilateralmente pela empresa junto aos órgãos responsáveis no governo federal.

Sobre a PLR 2012 a empresa não dá maiores informações. Não apresenta os valores, o lucro que será dividido, nada. Até agora a categoria não sabe quanto será pago de participação nos lucros pela atividade de 2012. Mas a direção da empresa quer a todo custo forçar os representantes da categoria a fechar um acordo a respeito da PLR 2013, com os mesmos critérios de 2012.

A empresa fala que quer negociar, mas não apresentam os números, os critérios. E ainda quer forçar a categoria a trabalhar mais, através das metas, para aumentar a PLR dos chefes.

Querem dar para os chefes uma participação muitas vezes maior que a dos trabalhadores. Além de receberem da parte que será dividida entre todos, teriam esses 10% que será dividido entre a cúpula da empresa. É uma verdadeira afronta à categoria de conjunto.

E não é só. Estão propondo uma PLR dupla para os chefes, enquanto os trabalhadores para receberem a tradicional mixaria terão de submeter a metas, ao GCR, aos capitães do mato que impõem o SAP etc.

A resposta da categoria a mais essa provocação dos ex-sindicalistas traidores que estão na mesa de negociação defendendo a cúpula da empresa é a mobilização na base por uma PLR linear, de no mínimo R$ 2.500,00 para todos os trabalhadores.

Chega de a categoria carregar os lucros da empresa nas costas e se contentar com salários rebaixados e ainda a chantagem da PLR.

Em todo o país a tarefa é lotar as assembleias e aprovar um calendário de lutas:

Pela abertura imediata das contas da empresa; pela transparência nas negociações; transmissão ao vivo das reuniões; ampliação do Comando da Fentect com um representante por sindicato para acabar com o balcão de negócios em que os traidores transformaram as negociações com a ECT; por uma PLR linear, sem metas, de no mínimo R$ 2.500,00; Fim do GCR e do SAP.

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