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terça-feira, 24 de abril de 2012

Articulação do PT realiza assembleia minúscula organizada pela empresa


A diretoria do Sintect-JFA, do PT, elegeu os delegados para o congresso da federação com o apoio aberto da empresa 

Nesse dia 23 de abril, ao apagar das luzes do prazo para a realização de assembleias dos sindicatos para a retirada de delegados para o XI Contect (Congresso Nacional dos Trabalhadores dos Correios), aconteceu a assembleia do Sintect-JFA (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Juiz de Fora). Como ocorreu em todos os sindicatos controlados pela Articulação do PT, a assembleia foi dominada pelos chefes e candidatos a chefes.
Apenas 38 pessoas participaram da assembleia, dentre elas, puderam ser identificados alguns chefes e a diretoria do sindicato. Quer dizer, a assembleia aconteceu sem que a categoria sequer ficasse sabendo.

Assembleia de chefes

Em sua completa crise dentro da Fentect, que se agravou com a saída do seu principal aliado, o PCdoB, a Articulação Sindical do PT mais uma vez se aliou aos chefes para eleger uma bancada abertamente patronal para o Congresso dos trabalhadores.
Essa manobra das chefias lideradas pelo PT aconteceu em quase todos os sindicatos. Em alguns casos, os trabalhadores tomaram a decisão correta, como em Campinas, onde os chefes foram expulsos da assembleia pelos presentes. A assembleia do sindicato não é lugar para chefe representante do patrão.
Na assembleia de Juiz de Fora que contou com a ínfima presença de 38 pessoas, algumas delas chefes ou pessoas com cargos na empresa, como é o caso do chefe da área de saúde da Diretoria Regional de Minas Gerais, senhor Vanderlei, que esteve na assembleia e votou e defendeu a diretoria do sindicato.

“Chefe e corrupto sim, e daí?”

A ligação da diretoria do Sintect-JFA, da Artisindi, com os chefes é tão íntima que o principal líder do sindicato, o diretor de relações sindicais, Reginaldo de Freitas Souza, não tem nenhuma vergonha em admitir para quem quiser ouvir que defende os sindicalistas vendidos que assumiram cargos na empresa em troca da cabeça dos trabalhadores.
O diretor do sindicato defendeu o ex-presidente do sindicato, Josimar, que recebeu cargo na diretoria regional de Minas Gerais.
Reginaldo defende abertamente a corrupção de dirigentes sindicais provavelmente porque ele mesmo deve estar no bolso da direção da ECT.

Um dos irmãos metralha do acordo bianual

Nunca é demais lembrar que a relação de Reginaldo de Freitas com a direção da empresa já vem de longa data. Ele fez parte do comando de negociação da campanha salarial de 2009. O pelego compôs a minoria traidora do comando, da dupla PT-PCdoB, que passou por cima da vontade da categoria, fraudou assembleias e fez todo o tipo de sujeira para aprovar o acordo bianual, que deixou os trabalhadores dos Correios sem aumento salarial por dois anos.
Os anos de traições da diretoria do Sintect-JFA justificam a necessidade do namoro aberto com os chefes. A Articulação, assim como acontece em todo o País, não tem nenhuma autoridade entre os trabalhadores.
A utilização escancarada dos chefes para dominar as assembleias é um sinal claro da decomposição do sindicalismo pelego tanto do PT como do PCdoB, resultado dos seus enfrentamentos com os trabalhadores.

Tentativa de intimidação dos trabalhadores

Para evitar a participação dos trabalhadores na assembleia, a diretoria do Sintect-JFA contou com a ajuda dos chefes também dentro dos setores. As chefias intimidaram os trabalhadores a não irem à assembleia.
Alguns companheiros apoiadores da corrente Ecetistas em Luta foram pressionados e ameaçados pelos chefes. A tentativa de desestabilizar a oposição e os trabalhadores de base é uma medida desesperada da direção do sindicato e da empresa, diante da completa crise da burocracia sindical entre a categoria.
A corrente Ecetistas em Luta defende que a categoria coloque para fora do movimento todo chefe que aparecer no Congresso. A Fentect é dos trabalhadores, chefe não entra.

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