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domingo, 8 de abril de 2012

Tentativa da oposição de tomar o Sintect-MG no tapetão é derrotada na justiça




A oposição organizada pelos patrões (PT e PCdoB) para tomar o sindicato dos trabalhadores não tem apoio nenhum na base da categoria e, por isso, tentou ganhar o sindicato na justiça, mas seu golpe foi rejeitado até mesmo pelos juízes

O Juiz do Trabalho substituto Cláudio Antônio Freitas Delli Zotti não acatou nenhum dos pedidos da oposição patronal liderada por Agamenon Magalhães e Washington Costa Lelé.
Na sentença, o Juiz declara que “registra a plena regularidade da condução do processo  eleitoral  pela  comissão eleita em Assembleia” e que “não há qualquer justificativa plausível para anulação  do processo eleitoral”.
Quer dizer, todas as mentiras e calúnias inventadas sobre as eleições do sindicato pela oposição patronal são desmentidas pela própria Justiça patronal que não costuma se colocar ao lado do nosso sindicato e dos sindicatos combativos.
Sobre a legitimidade da diretoria do sindicato, eleita em 2010 com maioria esmagadora dos votos, mais de 80%, a sentença final do Juiz faz questão de acrescentar que há uma perseguição por parte da oposição patronal à diretoria. “A posse da diretoria (...) encontra-se devidamente registrada, tanto no cartório de registro civil das pessoas jurídicas, quanto no cartório de títulos e documentos; houve plena observância das formalidades legas e estatutárias no processo de eleição e posse da atual diretoria do sindicato [grifo nosso]”. Nem mesmos os juízes puderam validar as mentiras da oposição organizada pelos patrões.

A oposição agiu de má-fé

A parte mais importante da sentença diz respeito à condenação por Litigância de má-fé por parte dos reclamantes, que é a oposição patronal.
A Litigância de Má-fé significa que os reclamantes tentaram induzir a Justiça ao erro, não havendo a menor base para a ação judicial. Por Litigância de Má-fé entende-se:

"A parte ou interveniente que, no processo, age de forma maldosa,
como dolo ou culpa, causando dano processual à parte contrária.
É o improbus litigator, que se utiliza de procedimentos escusos com
o objetivo de vencer ou que, sabendo ser difícil ou impossível vencer,
prolonga deliberadamente o andamento do processo procrastinando o feito.
As condutas aqui previstas, definidas positivamente, são exemplos do descumprimento do dever de probidade estampado no art. 14 do CPC (Código de Processo Civil)".
"Art. 14., CPC. São deveres das partes e de todos aqueles que de qualquer forma participam do processo:
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - proceder com lealdade e boa-fé;
III - não formular pretensões, nem alegar defesa, cientes de que são destituídas de fundamento;
IV - não produzir provas, nem praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou defesa do direito.
V - cumprir com exatidão os provimentos mandamentais e não criar embaraços à efetivação de provimentos judiciais, de natureza antecipatória ou final."
Na época, a oposição patronal tentou entrar na Justiça com dois pedidos semelhantes, o primeiro no nome de Washington Costa, o conhecido “Washington Lelé”.
Tendo o pedido negado, a oposição patronal tentou dar um golpe na própria Justiça entrando com um segundo processo no nome de Agamenon Magalhães, o “gagá”.
Com base na definição acima, o Juiz do trabalho condenou a oposição patronal: “reputo caracterizado o dolo processual, haja vista que os requerentes, ao ajuizarem a presente demanda, abusaram do direito de ação, tanto  que  o  primeiro  requerente,  em depoimento pessoal, declarou (...) que ajuizou esta ação porque a ação do Washington foi arquivada (...) Vale lembrar que são deveres das partes e  de  todos  aqueles  que  de qualquer forma participam do processo expor os fatos em juízo conforme a verdade, proceder com lealdade e  boa-fé,  não  formular  pretensões cientes de que são destituídas de fundamento.
Desse modo, condeno os requerentes ao pagamento de multa por litigância de má-fé, no importe de 1% sobre o valor da causa, nos termos do art. 18 do CPC, a ser revertida em favor do réu.

Tentativa de assassinato

Na sentença proferida pelo Juiz do trabalho há ainda a confirmação da violência promovida pelos elementos da oposição contra a diretoria do sindicato.
Durante as eleições, o marginal candidato à chefe Orozimbo Roberto dos Santos,  do CDD Pit, esfaqueou o companheiro Avelar Viana, então presidente do Sintect-ES e que estava trabalhando como mesário das eleições naquele setor. A tentativa de assassinato causou ferimentos graves em Avelar, na cabeça e próximo do coração e feriu ainda o companheiro Edson Dorta, militante da corrente Ecetistas em Luta, que tentou socorrer Avelar. Edson sofreu cortes profundos nas mãos e perdeu parte do movimento de um dos dedos e está neste momento para realizar uma cirurgia.
Sobre essa tentativa de assassinato, o Juiz declara que, diferentemente do que quer induzir a oposição patronal a “violência ocorre pelas mãos do grupo de oposição, com a tentativa de um de seus membros de tirar a vida de um mesário, conforme boletim de ocorrência constante daqueles autos.”

Acabou a farsa

Com a ajuda da direção regional e nacional dos correios e dos pelegos dos sindicatos do Rio e de S. Paulo, notórios traidores das campanha salariais, uma oposição inventada tentou ganhar no tapetão o maior sindicato oposicionista do Brasil para liquidar toda a oposição à política criminosa da empresa.
Nada conseguiram, nem mesmo na justiça, quando a categoria os havia repudiado há muito tempo.

Os patrões não vão destistir

A primeira tentativa patronal foi derrotada, mas os patrões não vão desistir.
Estamos sabendo que traidores como Teixerinha (que vendeu a campanha salarial de 2003 em troca de um cargo) e Hirton Santana, vendido há muito tempo para o PT, Partido dos Traidores, estão tentando criar uma outra oposição direto do escritório da administração central para defender a privatização, o SAP e todas as manobras nazistas da empresa contra o trabalhador.
Trabalhador do correio,
Fique de olho, participe do sindicato, participe do XIII Congresso da categoria. Não vamos permitir que estes traidores e vendidos como Wahsington Lelé, Agamenon “Gagá” e a dupla Teixerinha-Hirton venham atacar a nossa organização de luta. Ao contrário, vamos organizar uma oposição nacional para derrubar os pelegos do PT e do PCdoB da Federação Nacional e organizar a luta nacionalmente para conquistar os nossos direitos e derrotar a privatização.

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