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terça-feira, 24 de abril de 2012

Lutar para expulsar os pelegos e retomar os sindicatos


Os trabalhadores dos Correios estão sendo vítimas de um verdadeiro estelionato sindical dos oportunistas traidores que querem dividir a categoria, com a mentira de criar uma nova federação de luta. A intervenção correta dos elementos conscientes do movimento que está em marcha é decisiva para organizar a luta da categoria e derrubar a burocracia recuperando os sindicatos para os trabalhadores e sua luta 

Os conhecidos pelegos da quadrilha sindical do PCdoB (Partido “Comunista” do Brasil) anunciaram a ruptura com a Fentect (Federação Nacional dos Correios) desfiliando da federação os sindicatos de S.Paulo e Rio de Janeiro, propondo a criação de um nova organização paralela a esta.

A ruptura, obviamente, não tem nenhuma relação com uma mudança da política do PCdoB, pelo contrário, é pura vigarice política e desespero de causa diante da crise que escapa do controle da burocracia por todos os lados, que vai desde a disputa interna do próprio grupo e entre este e o PT pelos cargos na direção da empresa, à completa rejeição dos trabalhadores aos pelegos, que, enfraquecidos, estão sendo obrigados a dividir a categoria para tentar dominar.

A última greve de 28 dias, nesse sentido, foi o marco da liquidação do bloco PT-PCdoB e da crise terminal da burocracia sindical como um todo. Os pelegos não imaginavam que a greve seria tão radicalizada, não esperavam que os trabalhadores se colocassem tão abertamente em oposição ao sindicato passando por cima das direções burocráticas, que só foi derrotada depois de uma manobra feita através do judiciário (TST) à margem dos pelegos sem nenhuma autoridade no movimento.

A traição à greve agora está sendo cobrada pelos trabalhadores todas as vezes que os pelegos passam nos setores com medo de serem até agredidos. O PCdoB acabou como uma força política no movimento sindical dos Correios capaz de levar a política da empresa e dominar a base da categoria, ou seja, os trabalhadores retiraram a camisa de força que os imobilizava e agora estão criadas as condições para derrotar a burocracia e retomar os sindicatos para a oposição classista.

Percebendo essa situação, o PCdoB/CTB manobrou para dividir a categoria com a ilusão de que poderá evitar a crise, servindo também, logicamente, aos interesses patronais de quebrar a unidade da categoria enfraquecendo a organização e a luta dos trabalhadores nas campanhas salariais, nas greves e nas mobilizações das suas reivindicações, ou seja, o plano que serve os interesses patronais. 

PSTU/Conlutas: uma versão “esquerdista” para o PCdoB

Apresentando uma versão “esquerdista”, porém, não menos nociva, pelo contrário mais oportunista ainda, o PSTU/Conlutas defende a ruptura, e também se propõem com sua federação anã, a criar uma nova organização.

O oportunismo fica disfarçado pela fraseologia esquerdista do PSTU, alegando que não é possível derrotar a burocracia do PT-PCdoB. Este argumento apenas prova que quem não acredita que o peleguismo pode ser derrotado não luta contra os pelegos e não acredita na capacidade de evolução e na força da classe trabalhadora. Esse argumento, porém, está também completamente superado pelos fatos recentes, isto é, o enorme racha do bloco PT-PCdoB enfraquecido pelas mobilizações e as crises internas, ou seja, não haveria melhor momento para derrubar a burocracia e retomar os sindicatos.
Por outro lado, a política de dividir a categoria não tem nenhuma serventia à luta dos trabalhadores, ou alguém poderia acreditar que com três novas federações os trabalhadores dos Correios estariam melhor organizados para a luta? Evidentemente que não. Quem propõe tal coisa ou é muito ignorante ou muito desonesto.

Mas, também não se trata disso. O PSTU/Conlutas sempre foi cúmplice das traições feitas pela burocracia sindical; sempre agiu em bloco com os pelegos, e em todos os momentos decisivos da luta da categoria se agrupam formando o Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol).

São conhecidas as traições em que o PSTU participou. Foi assim na assinatura do Banco de Horas, em 2008, na intervenção da justiça patronal nas eleições do Sintect-SP que permitiu a vitória fraudulenta do PCdoB e na assinatura do PCCS da escravidão, assinado pelo membro do PSTU, Ezequiel Ferreira, conhecido como “Jacaré”; defenderam junto com o restante do Bando dos Quatro a assinatura do PCCS da escravidão; enquanto participou da federação, no congresso, o PSTU tinha lugar de honra, enquanto os militantes de Ecetistas em Luta eram agredidos ou expulsos.

No próprio do bloco dos 17, que foi formado em oposição à política traidora da Fentect, e o PSTU/Conlutas abandonou do bloco para fazer uma chapa em São Paulo com nada mais nada menos do que José Rivaldo “Talibã”, secretário-geral da Fentect, pai do acordo bianual!

Ou seja, a proposta do PSTU de formar uma federação de “luta” é tão pelega quanto  a” dos  traidores do PCdoB que propõem formar uma federação “classista, nada mais é que pura demagogia, oportunismo, estelionato político, uma mentira que deve ser denunciada para os trabalhadores.

O PSTU/Conlutas não quer lutar contra a burocracia, não quer derrubar os pelegos exatamente no momento de fraqueza deles, mas sim estancar a crise, tentar estabelecer uma válvula de escape à crise da burocracia sindical.

<i1>Dividir não, lutar e derrubar a burocracia, esse é o caminho!

<t1>É necessário denunciar e lutar energicamente contra a política divisionista dos traidores; os trabalhadores não podem ser vítimas dessa quadrilha de estelionatários que até ontem estavam se beneficiando diretamente das traições do PT na direção da empresa.

Dividir a categoria formando cada um a sua federação, um mero cabide de empregos, desorganizando a luta dos trabalhadores é um crime que deve ser combatido energicamente pelos trabalhadores que dependem dos sindicatos para defender o seu salário e emprego.

A única via para os trabalhadores desenvolverem uma consciência classista é a experiência prática com as suas direções, ou seja, é no enfrentamento com os pelegos, com os oportunistas, com os aproveitadores que vivem do aparelho dos sindicatos na luta cotidiana. Toda as lutas importantes do movimento operário contra a burguesia se deram a partir dessas experiências que mostraram o caminho a ser seguido.

A criação da Fentect foi um resultado da luta dos trabalhadores e uma vitória desta luta durante as greves de 1985, auge do movimento grevista brasileiro pós ditadura, e essa foi uma duas maiores conquistas da categoria, uma organização centralizada, unificada.

Derrubar as direções oportunistas, expulsar os traidores do movimento sindical que tomaram de assalto as organizações operárias para usar em beneficio próprio e servir aos patrões, essa é a política a ser seguida.

Um patrão, um sindicato, esse é o espírito de unidade que deve guiar os trabalhadores dos Correios, a divisão da categoria, só irá favorecer a empresa.

Um comentário:

  1. A DIVISÃO QUE ESTA ACONTECENDO NO MOVIMENTO SINDICAL DOS CORREIOS NÃO FAVORECE OS TRABALHADORES, PELO CONTRARIO SÓ FORTALECE A POLITICA DA EMPRESA DE OPRIMIR, PRIVATIZAR, E PERSEGUIR A CLASSE TRABALHADORA ECETISTA, É PRECISO FAZER UM MOVIMENTO PELA UNIÃO DE TODOS, SEGUIMENTOS QUE REPRESENTA OS TRABALHADORES PARA SE RETOMAR A LUTA DE FORMA UNIDA E FORTALECIDA. SINVALDO AP. DOS SANTOS EX. DIRIGENTE E EX DELEGADO SINDICAL NOS CORREIOS DE SP

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