O Ministro petista das Comunicações e conselheiro da ECT, Paulo Bernardo acumula salários que chegam a R$ 32,6 mil.
Matéria retirada do TN On line (tnonline.com.br)
Jetons colocam rendimentos de 13 ministros acima do teto
Integrantes da Esplanada chegam a receber R$ 19,4 mil para participar de conselhos de empresas públicas
Braço direito de Dilma, Pimentel usufrui de R$ 38,1 mil por mês de renda. O vencimento do ministro da Ciência e Tecnologia é inferior ao do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, que acumula o salário de ministro com os jetons de duas empresas: BrasilPrev e BrasilCap, chegando a ganhar R$ 38,7 mil mensais.
O pagamento de jetons por estatais ou empresas públicas aumenta a renda de mais oito ministros. A maioria deles participa de conselhos que têm relação com as respectivas pastas. Como o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que integra dos conselhos da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e da Finep, elevando sua renda mensal bruta para R$ 32,6 mil (Grifo nosso).
Ex-ministros
Alguns ex-integrantes do governo também recebem jetons. É o caso do ex-ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi (PDT). Mesmo depois de ser demitido pelo governo por denúncias de irregularidades no ministério, Lupi continua desfrutando de pró-labore no valor de R$ 6 mil por participar de reuniões do Conselho de Administração do BNDES.
Ministro da Ciência e Tecnologia no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, recebe R$ 25 mil pelo trabalho de conselheiro. Além de participar do Conselho do BNDES, ele também integra o Conselho de Administração da Itaipu Binacional.
Além de ex-ministros, ex-governadores também são contemplados com participação em conselhos de empresas públicas. Essa é a situação do ex-governador Orlando Pessuti. Em junho do ano passado, o PMDB emplacou Pessuti no conselho de Administração do BNDES. A nomeação seria um prêmio dado pelo governo federal para compensar Pessuti que desistiu, em 2010, de concorrer à reeleição para tornar viável a aliança de PMDB e PT para apoiar a candidatura de Osmar Dias (PDT).
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