A
diretoria do PT do Sintect-ES, merecedora de inúmeros elogios do Diretor
Regional e de todas as chefias empenhadas em
impor todo tipo de golpe contra a categoria, está aprontando mais uma
armação contra os trabalhadores.
Sem
qualquer discussão na base da categoria, sem divulgar uma única proposta para
ser debatida pelos trabalhadores que são os verdadeiros donos do Sindicato,
estão convocando à toque de caixa uma “assembléia” para mudar os estatutos do
Sintect-ES.
Nos
bastidores comenta-se que pretende adotar medidas de restrição do poder de
participação e decisão dos trabalhadores no Sindicato, ou seja, impor um controle
ditatorial da turma do PT, sobre o Sindicato, diante da profunda revolta que a
atual direção vem provocando nos trabalhadores diante da sua política de
colaboração com as medidas de escravização que a empresa impôs nos últimos
meses, como o SAP, as dobras, o trabalhos nos fins de semana.
Estas
questões, que dizem respeito ao interesse dos trabalhadores, os “queridinhos da
direção regional” não querem discutir. Querem mudar os Estatutos para defender
seus próprios interesses contra os interesses dos trabalhadores.
Defendem
o pagamento das horas da última greve
No
mesmo boletim em que publicaram o Edital de convocação da assembléia, deixam
claro o compromisso da atual diretoria com os patrões. Lá publicam uma
“orientação” aos trabalhadores defendendo o criminoso regime de compensação
imposto pela empresa, orientando os trabalhadores a aceitarem as convocações
para trabalharem nos fins de semana ou aceitarem os descontos dos que não
trabalharem, desde que a empresa apresente “planilha atualizada de
compensação”.
A
própria diretoria afirma em sue boletim que muitos trabalhadores vem sofrendo
descontos indevidos há vários meses; mas deixa claro que não vai fazer nada
diante da situação, informando apenas que encaminhou a situação para a
burocracia da Fentect (a turma do “Talibã” e Cia. que aceitaram o acordo do TST
rejeitado pelas assembléias da nossa categoria em todo o País). E deixando de
lado a obrigação do Sindicato que é defender o trabalhador, “orientam” o trabalhador a se “virar” sozinho
e se submeterem a vontade dos chefes, desde que estes apresentem “planilhas
atualizadas”. Ou seja, a direção do sindicato, como Pilatos, lava suas mãos e deixa
à categoria à própria sorte. Fica claro porque recebem tantos elogios da
direção regional e dos chefes.
“Unha
e carne” com a direção da ECT, a burocracia do PT não crítica o SAP, não chama
a organizar nenhuma luta e tampouco a discutir as propostas da categoria para a
próxima campanha salarial, que vai ser debatida no Congresso nacional da
categoria. Quer apenas garantir o seu. Mudar os estatutos para dominar o
Sindicato, como se este fosse sua propriedade.
Chamamos
a categoria a rejeitar este golpe.
Vamos
exigir que qualquer mudança estatutária só seja votada e implementada após um
amplo processo de discussão na categoria, no qual todas as propostas de
alteração sejam publicadas para serem apresentadas a todos os trabalhadores e
debatidas em seus locais de trabalho e em uma assembléia da categoria
amplamente convocada.
O
Sindicato é dos trabalhadores. Abaixo o golpe de mudar os estatutos, sem o
conhecimento e debate da categoria.
Abaixo
a ditadura dos “queridinhos” do diretor regional no Sintect-ES. Anulação das
“eleições” legalizadas pelo juiz da ECT.
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