Declaração
aos trabalhadores dos Correios de todo o Brasil:
A
unidade nacional dos trabalhadores está sendo colocada em risco por uma
quadrilha de bandidos a serviço dos patrões
O
único caminho para os trabalhadores é recuperar suas organizações sindicais
para a luta construindo uma nova direção para as organizações dos trabalhadores
e derrubando o peleguismo patronal do PT e do PCdoB
O
PCdoB – Partido “Comunista” do Brasil, que criou a organização sindical de
fachada chamada CTB – Central dos Trabalhadores Brasileiros - foi colocado pela direção da ECT, de maneira
ditatorial, através da fraude e da violência na cabeça dos dois maiores
sindicatos da categoria, Sintect-SP e Sintect-RJ, decidiu em reuniões de cúpula
a ruptura desses sindicatos, ou seja, de toda a sua base, mais de 30 mil
trabalhadores com a Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect)
e a posterior criação de uma nova federação.
PCdoB:
uma quadrilha de bandidos a serviço da direção da ECT
A
decisão da quadrilha do PCdoB sela sua participação no movimento sindical dos
Correios com o maior crime cometido contra a categoria.
Após
anos e anos de traições, esse partido tenta agora dividir a categoria. O ato
criminoso visa a dividir a força dos trabalhadores e enfraquecer sua luta na
campanha salarial. Um serviço prestado aos patrões.
Os
patrões ficaram assustados com a greve passada, de 28 dias, nacionalmente
unificada, de dezenas de milhares de trabalhadores de todos os estados do País.
É por esse motivo que esta quadrilha de criminosos que tomou conta por meio da
fraude e da violência e com o apoio dos patrões quer agora dividir a categoria
e enfraquecê-la.
Os
maiores sabotadores da campanha salarial
Esse
crime não é nenhuma novidade para os trabalhadores dos Correios.
Desde
que tomaram o domínio dos dois sindicatos, o PCdoB tem sido o principal pilar
de sustentação da política de liquidação das campanhas salariais. O tamanho dos
dois sindicatos em nível nacional era usado pela burocracia sindical e a
empresa para iniciarem a debandada das campanhas salariais e levar o resto do
País à derrota. No momento de maior dificuldade das nossas greves, chamavam
assembleias fantasmas e com a ajuda de outros vendidos para o patrão, acabavam
com a greve, desmoralizando todo o movimento. Em troca disso, ganharam cargos
altamente remunerados, vendiam o trabalhador para a empresa como Judas
Escariotes vendeu Jesus Cristo.
Agora,
esses sabotadores da luta da categoria querem também isolar os trabalhadores do
Rio e de S. Paulo do movimento nacional unitário da campanha salarial. Já
declararam inclusive que irão fazer a campanha salarial separadamente. Qualquer
um sabe que esses dois sindicatos não vão conseguir negociar com a empresa sozinhos,
a Fentect é a única reconhecida pelos trabalhadores e outra federação não teria
força para nada a não ser se rastejar, como já faz há muito tempo o PCdoB,
conforme os interesses patronais da direção da ECT.
O
PCdoB quer jogar os trabalhadores desses dois estados no isolamento e toda a
categoria na divisão cuja única consequência só pode ser a derrota dos
trabalhadores, um retrocesso dos direitos conquistados até hoje pela unidade da
luta da categoria.
A
criação da Fentect foi a maior conquista da categoria desde as primeiras greves
em 1985. Destruir esta conquista somente pode ser obra de pessoas que estão
completamente a serviço dos patrões.
Uma
lista de traições
A
quadrilha do PCdoB, que está saindo da federação tentando jogar no colo do PT
toda a sujeira, esconde que foi o maior cúmplice da bandalheira contra o
trabalhador dos Correios.
O
nível de cinismo, oportunismo e vigarice política é tão grande que nos
argumentos levantados como supostas justificativas para a ruptura estão
traições cujo PCdoB teve papel central, há décadas atuando dentro desses
sindicatos.
Assinatura
do PCCS da escravidão, que abriu caminho para a terceirização e a privatização,
assinatura do acordo bianual, banco de horas, o apoio ao SAP, as chantagens da
PLR. Em tudo isso, o PCdoB, seja como diretoria do sindicato, seja como parte
da direção da ECT, foi o principal criminoso contra a categoria.
No
caso do acordo bianual, o PCdoB esteve como cabeça de toda a traição. Para
citar um exemplo, Diviza (presidente do Sintect-SP) e Ronaldão (presidente do
Sintect-RJ) estiveram presentes em Tocantins para ajudar a empresa a fraudar a
decisão da assembleia dos trabalhadores que havia por duas vezes rejeitado o
acordo bianual para obter uma maioria fajuta para a assinatura do acordo.
A
defesa da divisão dos trabalhadores é a continuação dessa política de traições
que o PCdoB sempre fez juntamente com o PT.
Nunca
é demais lembrar que foi o elemento do PCdoB/CTB do Ceará, senhor Luis Eduardo,
ex-sindicalista, que organizou todo o ataque da compensação da greve, obrigando
os grevistas a trabalharem feito escravos durante os finais de semana.
Por
que a quadrilha está rompendo?
Depois
de todos esses anos de traição, o infarto fulminante dos traidores do PCdoB foi
a greve de 2011, de longe a maior greve da categoria, que durou 28 dias.
Com
a burocracia já totalmente enfraquecida, a greve de grandes dimensões foi feita
contra a vontade desses sindicatos. Nem no seu pior pesadelo a burocracia
sindical imaginou enfrentar uma greve desse tamanho e dessa duração que
derrubou todo o esquema que existe há anos no movimento sindical pelego, como é
o caso de quase todas as greves que acontecem.
Os
pelegos do PCdoB, desde o primeiro momento queriam acabar com a greve para
assinar um acordo coletivo favorável aos patrões.
A
mobilização dos trabalhadores impediu que a greve fosse enterrada a ponto de
terem existido momentos de extrema tensão entre diretoria do sindicato e
trabalhadores nas assembleias que só não terminaram em pancadaria porque a
quadrilha do PCdoB teve medo de desafiar abertamente os trabalhadores. A greve
só terminou quando os patrões deram a cartada do judiciário e os pelegos de Rio
e de S. Paulo mentiram dizendo que não havia outra saída senão acabar com a
greve.
A
pressa em acabar com com a greve foi tão grande que nem negociaram os dias
parados e os trabalhadores tiveram que amargar a perda dos 28 dias, com enorme
sobrecarga de trabalho.
A
derrota na greve foi a gota d’água para os trabalhadores e foi fatal para as
diretorias desses sindicatos do PCdoB, como se viu depois com a rejeição da
categoria. Diretores do Sintect-SP e do Sintect-RJ chegaram a ser expulsos e
ameaçados fisicamente pelos trabalhadores nos setores.
O
PCdoB perdeu toda a sua base, que já era minúscula, e se desmanchou. Uma parte
grande do PCdoB se vendeu diretamente para o PT.
O
crime da ruptura é a tentativa desesperada de se livrar dos crimes anteriores
nos quais estiveram envolvidos e conseguir uma sobrevida. Mas não há muitas
esperanças para o PCdoB, sua ficha criminal já está exposta e é conhecida por
todos.
Às
costas dos trabalhadores
A
crise das relações da quadrilha com os trabalhadores de base é tão intensa que
há muito tempo, tanto o Sintect-SP como o Sintect-RJ não têm coragem de fazer
assembleias, pois sabem que os trabalhadores não apoiam absolutamente nada da
sua política criminosa e perderiam o
controle.
Está
mais que constatado que a quase totalidade dos trabalhadores condena a
tentativa da quadrilha de dividir a luta da categoria dos Correios em escala
nacional. Todo trabalhador sabe pelo menos duas coisas fundamentais sobre o
sindicalismo: 1) que uma andorinha só não faz verão e, portanto, é a união que
faz a força e 2) que as diretorias vem e vão, mas o sindicato é do peão e
ninguém põe a mão.
Se
a diretoria de um sindicato é ruim, o único caminho é lutar para derrubá-la e
colocar companheiros honestos e de luta no seu lugar, mas nunca dividir os
trabalhadores criando organizações sindicais paralelas.
Por
isso, a decisão das duas diretorias foi tomada às costas dos trabalhadores, em
reuniões de cúpula entre os membros da quadrilha do PCdoB.
Esses
bandidos não têm autoridade, nem direito, nem legitimidade para fazer o que
querem com os trabalhadores.
Chamamos
todos os trabalhadores a se mobilizar para impedir este crime desta quadrilha
de bandidos e para defender com unhas e dentes a unidade dos trabalhadores dos
correios nacionalmente. A ECT é uma só empresa, por isso os trabalhadores de todo
o país devem estar unidos, em uma única luta, em uma única campanha salarial,
em uma organização nacional para sairem vitoriosos.
Chamamos
os trabalhadores de S. Paulo e do Rio de Janeiro a organizar imediatamente a
campanha salarial unificada com o restante da categoria.
O
sindicato é dos trabalhadores: nos Correios, é a Fentect que faz o contrato
coletivo dos trabalhadores, o que a caracteriza como o verdadeiro sindicato da
categoria. Cabe aos trabalhadores derrubar os pelegos, a divisão é uma
tentativa de estancar a crise, no entanto, deverá ser o início para colocar
abaixo essa quadrilha de pelegos criminosos.
A
oposição nacional Ecetistas em Luta vai organizar uma sede para fazer um
trabalho de oposição a essas diretorias divisionistas, organizando ali todos os
trabalhadores que queiram defender a unidade nacional da categoria.
Chamamos
os trabalhadores a comparecer ao próximo congresso da Fentect e a pressionar
todos os representes para lutar para derrubar os pelegos que sobraram na federação
nacional e recuperar totalmente a nossa organização unitária para a luta
efetiva pelos interesses da categoria.
OS TRABALHADORES DOS CORREIOS ESTÃO SENDO USADOS COMO LARANJAS NO MOVIMENTO SINDICAL OS DIRIGENTE SINDICAIS NA SUA GRANDE MAIORIA ESTÃO PREOCUPADOS COM SEUS PROPRIOS INTERESSE, EM AUTO SE BENEFICIAR
ResponderExcluirCOM CARGOS NAS ENTIDADES SINDICAIS COM OS INTERESSES DE SUAS CORRENTE, PARTIDOS POLITICOS, SUAS CENTRAIS RECEM-CRIADAS, INTERESSE PESSOAIS, TANTO QUE MUITOS DIRIGENTES SE VENDE PARA A EMPRESA A TROCO DE CARGO E BENEFICIO SALARIAL,MUITOS ESTÃO SENDO OPORTUNISTA ESTÃO A MAIS DE 20 ANOS NO PODER. MUITOS FORAM DEMITIDOS FICARAM TRABALHANDO NOS SINDICATOS E QUANDO FORAM ANISTIADOS NÃO DEVOLVERAM O QUE LHE FORAM PAGOS