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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

3% não é proposta... é cuspir na cara do trabalhador

Campanha salarial 2012/2013: a empresa apresenta sua “proposta”

Proposta de “reajuste” salarial feita pela direção da ECT nesta quinta-feira, em Brasília, não cobre sequer o crescimento da inflação no úlimo ano, que foi de 6,8% segundo o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado, da Fundação Getúlio Vargas) e está muito longe dos 43,7% reivindicados pela categoria para repor as perdas acumuladas nos últimos anos e garantir um aumento real

Na reunião realizada em Brasília nessa quinta-feira, a empresa quis passar por cima das reivindicações econômicas dos trabalhadores e apresentou o índice ridículo de reajuste de 3% sobre os salários e os benefícios. Os negociadores patronais não queriam nem ouvir as reivindicações dos trabalhadores e tentaram encerrar a reunião dando um ultimato: “ou fechamos o acordo, ou não fechamos o acordo”. A frase é do assessor do DIGEP, Idel Profeta, e foi, com o perdão do trocadilho, profética. Com 3% não tem acordo!

A “proposta” da empresa é parte do tradicional jogo de empurra-empurra que fazem em toda a campanha salarial. Apresentam um índice absurdamente baixo esperando de que os trabalhadores abram mão de suas reivindicações e se conformem com a conversa mole de que a empresa, que lucrou quase R$ 883 milhões no ano passado, não tem dinheiro para pagar o reajuste reivindicado por seus funcionários.

3% é uma proposta nojenta e ridícula. É sinal de que a próxima proposta a ser apresentada pela empresa também virá no mesmo nível. A ECT se desdobrou nas últimas semanas para tentar convencer os trabalhadores de que a nova direção da Fentect não está disposta a negociar. Mas, com uma proposta como essa, fica evidente que quem não está levando a sério a negociação e os anseios dos trabalhadores em todo o País é a própria direção da ECT.

A proposta da empresa não repõe nem metade da inflação do último ano. Uma greve contra essa proposta de “aumento” está mais do que justificada.

Queremos o que é nosso: 43,7% de reajuste, que equivale a 33,7% de reposição das perdas (o mesmo que reivindicamos em 2009 somado à inflação dos últimos 3 anos) e 10% de aumento real.

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