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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

No CEE São Bernardo, carteiro é profissão perigo

Os assaltos contra carteiros são uma epidemia em São Paulo, principalmente aos carteiros dos CEEs. No CEE São Bernardo não é diferente. A situação é tão grave que o número de trabalhadores afastados por problemas psicológicos resultantes dos assaltos está agravando outros problemas comuns nos setores dos Correios: a falta de funcionários e o excesso de serviço.

Os companheiros do setor denunciam que a frequência da assaltos é tão grande, que a chefia está convocando os carteiros para trabalhar aos domingos para dar conta de todo o serviço que atrasa devido ao número de companheiros afastados.

O problema é ainda mais grave. Quando o trabalhador retorna ao serviço, os chefes não querem nem saber. Obrigam o companheiro a trabalhar no mesmo distrito onde foi assaltado. Há muitos casos, inclusive, de carteiros que foram avisados pelos assaltante que seriam roubados todas as vezes que passassem no local. Como é que um trabalhador vai conseguir manter a sanidade mental com tamanha pressão? De um lado o risco de vida, de outro a chefia com o chicote na mão e no meio de tudo isso o excesso de serviço.

A empresa, como não poderia deixar de ser, não liga a mínima para a saúde do trabalhador. A única preocupação é o prejuízo material. Por isso, a única “solução” que a empresa oferece é aumentar a segurança, que na linguagem patronal significa aumentar a repressão e a vigilância contra os trabalhadores.

A realidade é que a empresa só se preocupa com o lucro e o ecetista está sendo transformado em um manipulador de objetos valiosos que não têm nada a ver com o trabalho dos Correios. O trabalho na ECT está sendo transformado em caixa-forte. Não é serviço do ecetista lidar com objetos de alto valor.

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