O novo Bando dos Quatro (diretorias dos sindicatos dos trabalhadores dos Correios de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru e Tocantins) decidiram convocar as assembleias de faz-de-conta na última quinta-feira, dia 9.
Desde o início da campanha sala-rial dos
trabalhadores dos Correios, as diretorias dos Sintect’s de São Paulo,
Rio de Janeiro, Bauru e To-cantins não fizeramabsolutamente nada.
Desapareceram dos setores com a nítida política de impedir a mobilização
da campanha salarial, uma vez que sabiam perfeitamente que se nada
fosse feito vigoraria o acórdão do TST que estipula em sua cláusula 63:
“O presente instrumento norma-tivo terá
vigência a partir de 1º de agosto de 2011 e vigorará até que sentença
normativa, convenção co-letiva de trabalho ou acordo coleti-vo de
trabalho superveniente pro-duza sua revogação, expressa ou tácita,
respeitado, porém, o prazo máximo legal de quatro anos de vi-gência.”
O Comando Nacional de Mobi-lização da
Fentect orientou a re-alização de assembleias em todo país, inclusive
realizou direta-mente assembleias em São Paulo e no Rio de Janeiro e
atividades nacionais, uma delas um protesto dentro da própria ECT,
exigindo que as negociações sejam públicas com transmissão online para
todo o Brasil.
Enquanto a Fentect trabalha para
mobilizar a categoria e fazer pressão para que não vigore um acordo
quadrianual, o Novo Bando dos Quatro (diretorias dos sindica-tos de São
Paulo, Rio de Janeiro, Bauru e Tocantins) simplesmente desapareceu.
Repareceram na última semana para apoiar
mais uma exigência da empresa: de que só esperaria uma resposta da
Fentect até dia 9, ape-sar de saberem perfeitamente que os mais de 30
sindicatos da Fentect realizarão assembleias até o dia 16.
O Novo Bando dos Quatro (dire-torias dos
sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru e Tocantins) correu para
fazer as assembleias faz-de-conta no dia 9, apoiando a direção da ECT,
pois querem lega-lizar o golpe do pedido de dissídio coletivo antes da
reta finaldas elei-ções municipais.
A direção da ECT quer evitar a qualquer
custo que a campanha salarial entre no mês de setembro, mês crítico para
o governo em ano eleitoral.
Por isso querem encerrar a ne-gociação à
toque de caixa, nos próximos dias, para pedir o dissí-dio coletivo no
TST, colocando a categoria novamente na mão dos ministros indicados
pelos gover-nos de FHC, Lula e Dilma.
Querem encerrar as negociações para pegar a categoria de surpresa e se esconder atrás dos ministros do TST.
Companheiro ecetista, o Novo Bando dos
Quatro (diretorias dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru e
Tocantins) está a serviço da empresa e do governo.
Em São Paulo e no Rio de Ja-neiro o
PSTU/Conlutas está, como sempre, apoiando o Novo Ban-do dos Quatro e
fazendo o jogo da empresa. Se dedicam a fazer coro às calúnias contra a
direção da Fentect e apoiam o golpe das assembleias faz-de-conta no dia 9
para acelerar o fimda campanha salarial, como a empresa quer.
Não vamos aceitar o golpe do encerramento da campanha sala-rial em agosto, com uma decisão do TST contra os trabalhadores.
Queremos a continuidade das negociações e a sua transmissão ao vivo para toda a categoria.
- Mobilização pra valer em to-dos os
locais de trabalho, para esquentar a campanha salarial e efetivamente
garantir que a em-presa negocie de verdade!
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