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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Trabalhadores da construção civil do Espírito Santo enfrentam ditadura do TST com greve

Imediatamente após receberem seus salários sem o reajuste que havia sido determinado pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e que foi cassado por decisão dos ministros do TST (Tribunal Superior do Trabalho), os operários da construção civil do Espírito Santo, cumprindo decisão das assembleias realizadas nas últimas semanas, começaram a cruzar os braços e parar os canteiros de obra da Capital, Grade Vitória e Interior.
A greve atinge mais de 30 mil trabalhadores e se mantém por tempo indeterminado enfrentando o golpe do TST que atendeu ao lobby dos empresários do setor que conseguiram uma liminar do TST – sempre disposto a atender os grandes capitalistas contras os trabalhadores – que cancelou o aumento de 12% para os operários na área de edificação, 14% para a industrial e impôs um reajuste de 7,5% para ambos os setores.
A greve é uma das primeiras que enfrenta uma decisão do TST, que vem abusando contra os trabalhadores das mais diversas categorias para defender os interesses dos grandes capitalistas e dos seus governos.
Os patrões e os ministros do TST, campeões em aumentar seus próprios salários, querem  cortar o reajuste dos 80 mil operários da construção civil que com o aumento passariam a receber R$ 1.080 (pedreiros e assemelhados) e R$ 680 (no caso dos serventes).
Querem garantir os gordos lucros do setor da construção civil que continua pagando salários miseráveis e submetendo os trabalhadores a condições subhumanas de trabalho, com recordes de acidentes de trabalho.
O TST deixa claro seu caráter ditatorial e reacionário, que precisa ser enfrentado pela mobilização dos operários e de toda a classe trabalhadora.
Companheiro ecetista, não vamos deixar que a empresa aplique o mesmo golpe e envie nossa campanha salarial para os corruptos juízes do TST validarem o acórdão do ano passado criando um “acordo quadrianual”. Queremos o que é nosso! 43,7% já!

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