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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Diretor Regional de MG oprime trabalhadores em reuniões nos CDDs

ECT enrola, faz demagogia e chantageia ecetista

Amengol usa horário de serviço para ameaçar trabalhadores indo contra a mobilização da categoria nessa campanha salarial

O diretor da ECT/DR/MG, José Pedro Amengol Filho, sempre acompanhado de seus assessores, tem feito turnê pelos municípios mineiros prometendo mundos e fundos aos trabalhadores, embora os problemas se multipliquem dia após dia nos Correios.

O Diretor Regional disse, primeiro, que na sua administração iria ouvir e atender os trabalhadores; que a ECT iria acabar com a contratação de MOTs (Mão de Obra Temporária) até junho de 2012 e que haveria concurso público, ainda no primeiro semestre desse ano. Disse, depois, que na sua gestão reduziria, até abolir, a aplicação das SIDs (Solicitação de Informação e Defesa).  Disse, também, que faria uma gestão consultando os trabalhadores, blá,blá, blá e coisa e tal.

Realmente temos visto o Diretor Regional visitar todas as regiões de Minas Gerais. Mas, a cada visita é feito muito investimento na cooptação de chefes e chefetes (e de alguns pelegos) para ingressarem no seu partido político (PT) e fazerem parte do seu grupo de “apoio”.  O DR aproveita suas “visitas às bases” para falar para os trabalhadores terem paciência que a situação vai melhorar. E, enquanto isso, os ecetistas devem limpar o serviço para que a ECT possa galgar mais mérito no mercado financeiro.

Além de não ter acabado, a contratação de MOTs aumentou (no que pese o SINTECT-MG ter ação ganha na justiça contra a terceirização do serviço-fim na ECT) e eles têm sido seguidamente lesados em seus salários, vale transportes e refeições tanto pelas empresas contratadas quanto pela ECT.  O concurso público “prometido” não apareceu. E o excesso de serviço também não acabou. Aliás, virou uma rotina na ECT a política de hora extra, obrigando a categoria a trabalhar inclusive aos sábados, domingos e feriados. Isso num ambiente insalubre e perigoso, com péssimas condições de trabalho e em meio a assaltos diários. E quem questionar discordando de tamanha exploração e problemas do serviço recebe SID.

Resultado: as SIDs aumentaram nas unidades; a terceirização aumentou e a opressão é uma marca da gestão do Sr. Amengol (PT). Além disso, as reivindicações feitas pelos trabalhadores, a exemplo do estacionamento, da ambulância e de médico para os trabalhadores do CCE/BH nunca foram atendidas pelo Diretor Amengol.

Para piorar a situação, ultimamente o diretor regional tem ido às unidades para intimidar os trabalhadores de fazerem greve nessa campanha salarial, alegando que no ano passado não demitiram ninguém, mas que neste ano quem entrar em greve poderá ser demitido.

O diretor regional é hoje um ardoroso defensor do SAP (Sistema de Avaliação de Produtividade) e do GCR (Gerenciamento de Competência e Resultados), diferentemente, pelo menos na aparência, de quando era diretor do sindicato no Maranhão. Hoje, Amengol obriga os trabalhadores a trabalhar de graça, fazendo hora extra não paga, a exemplo dos companheiros das ACs e Assistentes Administrativos, contrariando a opinião que ele dizia ter quando era obrigado a trabalhar de “volante”no interior do Maranhão.  Mas, naquela época ele era mero Atendente Comercial e não ganhava mais do que R$1.000,00 (mil reais) mensais, situação bem diferente de hoje que acumula um ganho em seus proventos superior a R$15.000,00 (quinze mil reais), graças ao trampolim usando o sindicato para se promover dentro do PT e da ECT.

Para defender seu “status quo”, sua função de confiança (de capataz das oligarquias capitalistas que mandam no PT/PCdoB/PMDB), sua posição privilegiada na ECT (devido à politicagem e não à verticalização do PCCS), seu “salário singular gordo”, Amengol e sua “trupe” (Teixeirinha, Gabriel e Cia) impõem uma política de opressão e de terror cada dia maior na ECT/DR/MG. Por isso lançam mão da truculência de chefes e supervisores agressivos, do SAP e do excesso de trabalho, da transferência de trabalhadores que questionam suas ordens absurdas para outras unidades (a título de retaliação e intimidação), bem como da coação. É o retorno da ditadura na ECT.

Os trabalhadores, entretanto, já perceberam que o enrolo, a demagogia e a chantagem são o roteiro das reuniões desta direção regional. A categoria não vai aceitar ser tratada feito escravo pelos politiqueiros do PT que dirigem a ECT. Nenhum trabalhador sério vai deixar de organizar a campanha salarial, sobretudo num momento de crise como a que estamos vivendo hoje e de aumento do custo de vida, só porque o diretor Pedro Amengol e sua turma não querem.

Justamente devido a essa situação, em que as condições de trabalho, de salário e de vida são péssimas é que toda a categoria vai ampliar sua mobilização e fazer desta campanha salarial um marco na luta em defesa de sua pauta de reivindicações, de seus interesses e necessidades de classe.

O diretor regional, a direção da ECT e o governo de plantão podem aguardar, pois os trabalhadores vão correr atrás do prejuízo e vão dar o troco!

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