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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Terceirização: empresa contrata MOT ao invés de concursados

Durante uma panfletagem da Corrente Ecetistas em Luta no CTE-SIA, no Distrito Federal, trabalhadores dos Correios denunciaram que a ECT, ao invés de contratar concursados, como havia prometido, está realizando uma ampla contratação de Mão de Obra Temporária (MOT). Na entrada do setor de trabalho podia ser vista uma centena de pessoas com currículos nas mãos pegando senha para uma entrevista de contratação. Os trabalhadores denunciaram que no Primeira Hora, boletim diário enviado aos setores de trabalho

Durante uma panfletagem da Corrente Ecetistas em Luta no CTE-SIA, no Distrito Federal, trabalhadores dos Correios denunciaram que a ECT, ao invés de contratar concursados, como havia prometido, está realizando uma ampla contratação de Mão de Obra Temporária (MOT).

Na entrada do setor de trabalho podia ser vista uma centena de pessoas com currículos nas mãos pegando senha para uma entrevista de contratação.

Os trabalhadores denunciaram que no Primeira Hora, boletim diário enviado aos setores de trabalho, a ECT havia se comprometido a contratar trabalhadores concursados, tendo em vista a alta carga de trabalho hoje descarregada nas costas dos ecetistas.

Contudo, o que se vê é uma contratação em massa de MOT e a ampliação da política de terceirização da ECT. Essa política está sendo escamoteada escandalosamente pelo Sintect-DF.

Esta política, como já foi denunciada por este boletim, visa privatizar a empresa e entregá-la de vez para a iniciativa privada, que hoje lucra milhões com as chamadas franquias.

Por outro lado, os trabalhadores denunciam que estas contratações servem para segurar os efeitos da greve, posto que os terceirizados são mais pressionados a não participar das greves da categoria sob ameaça de perder o emprego.

E tem mais. A terceirização é uma ilegalidade, tendo em vista que a Fentect conseguiu na justiça uma liminar que impede que a ECT realize este tipo de contratação.

Os trabalhadores terceirizados devem participar das assembleias e greves da categoria ecetista. Todos os trabalhadores devem lutar pela incorporação dos terceirizados que já estão na empresa e barrar novas terceirizações. É parte da campanha salarial de 2012 a luta pela contratação de 30 mil novos trabalhadores, que é o mínimo necessário para aliviar a carga de trabalho que atualmente beira a escravidão.

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