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terça-feira, 31 de julho de 2012

CTC Mooca, São Paulo: depoimento de trabalhadores denuncia completo descaso e exploração no setor

Companheiros enviaram um relato ao boletim Ecetistas em Luta, revelando os abusos e o descaso dos chefes e da direção da ECT

Trabalhadores do turno da manhã do Centro de Tratamento de Cartas da Mooca, em São Paulo, estão sofrendo com as péssimas condições de trabalho, o assédio das chefias e a superexploração.
Os companheiros enviaram um depoimento com as principais denúncias e problemas do setor. Leia abaixo o relato dos trabalhadores do CTC Mooca.

“CTC MOOCA TURNO I URGENTE.
Os chefes do CTC Mooca, Turno I, acham que seus subordinados, os OTTs, são imbecis e adeptos do velho Pão e Circo. A todo momento estão organizando “cafezinhos” para tentar encobrir as mazelas do setor que são muitas: cadeiras quebradas e de péssima qualidade, falta de limpeza principalmente nos vestiários e banheiros dos OTTs e chega-se ao cúmulo do ridículo de oferecer-se café em troca do Ouro do SAPPP que é corporativo – como se isso fosse algum sinal de reconhecimento.
Os trabalhadores do CTC Mooca não querem migalhas, querem e exigem respeito, condições decentes de trabalho e saúde, e projeção profissional. Para se ter uma ideia, numa atitude totalmente truculenta, o Gerente um dia após o café oferecido, assediou os OTTs que vestiam camisa de time de futebol, ordenando que as retirassem, sendo que no mesmo setor o Gerente do Turno II numa atitude esportiva brincou e participou da alegria dos seus subordinados.
A situação em que vivem os trabalhadores neste setor é péssima. Eles são assediados constantemente. A mais nova artimanha foi levada a cabo pela coordenadora do setor de devolução (ao remetente) que está coagindo os trabalhadores a mudarem seus horários de trabalho das 6 horas para as 7 horas. O coordenador do setor de triagem manual, numa atitude aética esconde-se atrás de pilastras e cargas ficando nas costas dos trabalhadores a  fim de escutar as suas conversas.
Esses chefes não sabem lidar com o Absenteísmo altíssimo do setor e ao invés de atenderem ao pedido da base pela visita do Médico do Trabalho ao setor, pressionam os OTTs, deixando-os nervosos e afobados, preocupados com o horário de liberação das cargas, fazendo-os errar e cometer cargas mal encaminhadas como aconteceu recentemente no entreposto 3: por conta de pressão e desorganização do coordenador, companheiros acabaram mal encaminhando uma carga. Assim, os coordenadores disparam as famigeradas papeletas assediando moralmente os trabalhadores.
Fora esses absurdos, o Gerente não quer liberar trabalhadores que precisam ir ao CTP por necessidade da empresa para resolver sua vida funcional junto ao RH, ele acha que os trabalhadores só podem sair meia-hora mais cedo para tal situação. Se o trabalhador está na empresa então está a serviço, sendo assim faz juz a hora- extra? Se o trabalhador tem assuntos a resolver referente à sua situação funcional, este assunto também interessa a ECT. Assim, o trabalhador tem que ser liberado durante sua jornada de trabalho em tempo hábil para voltar para casa no tempo de sua jornada, até porque se acontecer algo a esse trabalhador, a empresa deve ser responsabilizada.
O Gerente do Turno I demitiu vários MOTs que prestavam serviço no Turno I por motivos fúteis, ao seu bel prazer, discutindo com eles no meio do salão operacional, numa atitude de total desrespeito aos trabalhadores. Frequentemente chama trabalhadores em sua sala e lá os assedia. Ele se sente um verdadeiro deus, chegando a ponto de mudar as suas férias que iriam coincidir com a avaliação do famigerado SAPPP para que, segundo as suas palavras “ninguém faça nenhuma cagada”. É um absurdo
Os trabalhadores do Turno I não aguentam mais esse carrasco e exigem respeito.
FORA CAPITÃO DO MATO!”

Chamamos todos os trabalhadores a fazerem o mesmo e denunciar qualquer tipo de abuso dos patrões. Escreva você também para o boletim Ecetistas em Luta e coloque a boca no trombone!
Envie sua denúncia para o e-mail: correios@pco.org.br ou converse com o companheiro que estiver distribuindo o boletim na porta do seu setor de trabalho.

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