CDD Venda Nova
Cartão de ponto na mesa do chefe é assédio moral contra os trabalhadores
Os trabalhadores estão sendo obrigados a fazer horas extras para suprir a falta de funcionários no setor e o assédio come solto
O CDD Venda Nova é um dos que estão em situação mais crítica em Belo
Horizonte pela falta de trabalha-dores para realizar a imensa demanda de
serviço nesta região. A ECT tenta esconder o caos instaurado na DR/MG
tapando buracos e pressionando os trabalhadores do setor. Não é segredo
para ninguém que no CDD Venda Nova encontram--se vários trabalhadores do
interior do estado e inúmeros trabalhado-res temporários para tentar
sanar o imenso problema deste setor. Como é de praxe da ECT obrigar os
tra-balhadores a fazerem incontáveis horas extras ao invés de contratar
trabalhadores, a prática em Venda Nova é a mesma. Na última sema-na o
supervisor recém-chegado já aderiu ao velho golpe da ECT onde recolhe
todos os cartões de ponto do quadro e os coloca na mesa do chefe para
que os trabalhadores cheguem e tenham questionamentos do tipo: “porque
você chegou cedo?”; “por-que você não fez hora extra?”; “não dava para
ter entregue mais?” etc. Claro que tudo isso é usado como uma forma de
assédio contra os tra-balhadores e principalmente aqueles que estudam e
não podem fazer ho-ras extras.Os trabalhadores do CDD Ven-da Nova
denunciaram ao Sindicato a prática de abuso e não vão aceitar outro
Saulo no setor. Chega de des-culpas esfarrapadas pela retenção dos
cartões na mesa do chefe, todo mun-do sabe que isso é para pressionar os
trabalhadores a fazerem mais horas extras e dar conta do excesso de
ser-viço, simplesmente porque a empresa não quer contratar mais
funcionários e quer economizar às custas da saúde da vida dos
trabalhadores.Chega de assédio aos trabalhado-res!Lutar por melhores
condições de trabalho e pelo fim das horas extras.
CDD Guarani
Excesso de trabalho é rotina no setor
Diante da política de não contratar, a ECT abre caminho para esfolar vivos os trabalhadores
Os ecetistas do CDD Guarani não aguen-tam mais o excesso de serviço e
as metas absurdas que a ECT está impondo ao con-junto dos
trabalhadores. A política aplicada neste setor é a mesma repetida em
vários setores de outros estados, onde a empresa simplesmente não
contrata e aplica delibe-radamente a famigerada dobra que todos os
ecetistas do Brasil conhecem muito bem.Todos sabemos que estes atos
praticados pela ECT é parte do plano de entrega da maior empresa
estatal do país colocada em prática pelo governo do PT, aos capitalistas
nacionais e internacionais.Os trabalhadores do CDD Guarani já ameaçaram
parar as atividades se a ECT não parar de emprestar carteiros para
ou-tros setores. Já está claro, que nem o CDD Guarani e nem qualquer
outro setor vai permitir este tipo de abuso aqui em Minas Gerais. Haja
visto a paralisação feita pelos trabalhadores do CDD Sagrada família
para reivindicar melhores condições de trabalho e fim do excesso de
serviçoO Sintect-MG está acompanhando o caso e já se reuniu com os
trabalhadores deste setor. Se a ECT não parar de empres-tar carteiros e
fazer dobras o setor irá para-lisar suas atividades.Chega de Exploração,
os ecetistas não são burros de carga!Paralisação das atividades por
contrata-ções e pelo fim da dobras.
CDD Jaraguá
Prêmio ou golpe?
ECT quer compensar falta de funcionários enganando os traba-lhadores e os obrigando a trabalharem aos sábados e domingos
Os trabalhadores do CDD Jaraguá denun-ciaram o imenso golpe aplicado
pela ECT neste setor. Depois da empresa divulgar que a equipe do CDD
Jaraguá receberia um prê-mio por ter superado metas colocadas pela
empresa, os ecetistas do setor descobriram que tudo não passava de um
golpe para obrigá-los a trabalharem no fim de semanaO golpe aplicado
pela ECT contra os companheiros do CDD Jaraguá consistia em uma
premiação de um finalde semana em um hotel fazenda depois dos ecetistas
deste setor terem batido uma tal meta. Logo depois que a ECT confirmoua
ida dos trabalhadores veio o golpe. O fimde semana também iria servir
para os tra-balhadores participarem de um curso da ECT. Ou seja, não era
para descansar e sim para trabalhar ainda mais. Vários tra-balhadores
ficaramrevoltados e falaram que não iriam em nenhum hotel fazenda e que
isso que estavam fazendo era uma enganação aos trabalhadores.O
Sintect-MG repudia tal ato e chama os trabalhadores a se organizarem
juntamente com a direção do sindicato e não permitirem qualquer
tentativa de golpe para obrigar os ecetistas a trabalharem como escravos
para suprir a falta de contratações e condições de trabalho.Chega de
golpe, não ao trabalho nos f-nais de semana!
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