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domingo, 1 de julho de 2012

Ex-sindicalistas na direção da ECT começam as provocações contra o novo Comando Nacional de Negociações

No último congresso da Fentect – Federação Nacional dos Trabalhadores do Correio – foram aprovadas importantes mudanças na eleição do Comando Nacional de Negociações que acabam com o balcão de negócios na campanha salarial.         

                

O Ex-diretor da Fentect pelo PCdoB, Luiz Eduardo Rodrigues da Silva, o “Eduardo do Ceará”, hoje, gerente de negociações trabalhistas da direção do Correio, enviou no último dia 21, carta à federação informando que agendaram o início das negociações para o próximo dia 3 às 9 horas, já definindo inclusive o que será discutido na reunião.
Segundo ele “Na oportunidade será debatido o calendário de reuniões e as partes poderão apresentar temas a serem debatidos durante o processo de negociação. Desse modo, fica agendada a 1a. Reunião em 03/07/2012, com início às 9 horas na Sala de Reuniões da VIGEP – Edifício Sede da ECT – 8o. andar – Brasília”. (Clique aqui para ler o PDF, documento 1, documento 2)

A comunicação, obviamente, é uma provocação do ex-sindicalista, agora gerente da empresa, contra o novo comando de negociações, para forçar o início das negociações, quando sabe perfeitamente que o novo Comando de Negociações ainda não estará eleito, uma vez que não se trata do balcão de negócios dos comando anterior. O ex-sindicalista, Eduardo do Ceará, está atuando diretamente para impulsionar a campanha da empresa contra o novo Comando, tentando criar situações impossíveis para defender a volta da máfia dos 4 no Comando de Negociação.

Em todos os anos as negociações nunca começaram no início de julho, uma vez que sabido a necessidade de aprovação da pauta de negociações e a composição do Comando de Negociações pelas assembleias dos sindicatos além da legalização da nova diretoria da Fentect.
O ex-sindicalista, agora, defensor da direção da ECT, conhece perfeitamente, em detalhes, todo o processo. Ele convoca o Comando Nacional já para o próximo dia 3, sabendo que o mesmo não poderá estar presente, para impulsionar a política de divisão da categoria. Está criando situações impossíveis para que possam ser usadas pelas diretorias do Rio de Janeiro e de São Paulo para criticar a suposta ineficiência da Fentect, que justifiquem o seu isolamento da categoria nacional com a desfiliação da Federação.
Esta política do ex-sindicalista do PCdoB, agora gerente da ECT, não é surpresa, uma vez que conhecido o fato de que este elemento impulsionou a divisão da categoria, com promessas e estímulos aos dirigentes do PCdoB na diretoria dos sindicatos do Rio de Janeiro e São Paulo de negociações em separado com estes dois sindicatos.
A perfídia do representante da ECT deve ser combatida com uma campanha pública de explicação de como são importantes as mudanças aprovadas no congresso da Fentect, além da exigência de que as negociações não tenham a participação de nenhum ex-sindicalista, os quais traíram a categoria ao assumirem cargos de confiança da direção da ECT, ainda mais no caso do chamado “Eduardo do Ceará” o qual está envolvido diretamente com os sindicalistas do PCdoB no Rio de Janeiro e de São Paulo, os quais trabalham para tentar desmoralizar a Fentect, tentando justificar a traição que significa a divisão da categoria.

Uma mudança importantíssima

Pela primeira vez na história do movimento sindical dos trabalhadores do Correio, as negociações da campanha salarial deste ano serão realizadas por um Comando de Negociações composto por um representante de cada sindicato filiado à fentect e diretores da Fentect – Federação Nacional dos Trabalhadores do Correio.
Este comando amplo que deve contar com mais de 40 pessoas, em suas seções plenárias, põe por terra o esquema montado pela direção da ECT e pelo núcleo duro da burocracia sindical que comandou durante anos os principais sindicatos do Correio nacionalmente, do verdadeiro balcão de negócios em que se transformou as negociações da campanha salarial, através da compra de meia dúzia de sindicalistas.
Nos últimos anos a categoria viu estarrecida a direção da ECT e o governo conseguirem aprovar acordos salariais que trouxeram enormes prejuízos aos trabalhadores com a compra de 4 membros do Comando de Negociação, os quais tomaram decisões contra o interesse de mais de 100 mil trabalhadores.
No acordo salarial do bianual chegaram ao extremo de imporem esta enorme traição com a assinatura de somente 3 membros. Não faltaram cínicos e desclassificados para defenderem tal sistema como o ápice da democracia, com o argumento para idiotas de que os 4 ou 3 membros do comando representariam supostamente a vontade da categoria.
O acordo bianual, assinada pelos elementos Antonio Sérgio Campos, sindicalista baiano, Ronaldo Ferreira Martins, atual presidente do sindicato do Rio de Janeiro e expoente do PCdoB, além do histérico defensor da direção da Empresa e do Governo, Reginaldo Freitas de Souza, petista da diretoria do sindicato de Juiz de Fora, pioneiro na indicação de sindicalistas para virarem chefes na empresa, abriu enorme crise no movimento sindical por ter exposto que o esquema da máfia do 4, sempre e em todos os momentos significou trair a categoria, encoberta com todo tipo de desculpas.
A direção da ECT e as línguas de aluguel da empresa no movimento sindical estão tentando criticar tudo que é possível e impossível nas importantes mudanças feitas no último congresso da Fentect. O principal eixo é justamente o Comando de Negociação e as propostas sobre a campanha salarial. Estão desesperados para forçar a máfia dos 4 no Comando de Negociação.
O bloco de Oposição e os trabalhadores tem que rejeitar categoricamente qualquer compromisso com esta política do negociador da ECT e das suas línguas de aluguel no movimento sindical de defesa dos traidores, divisionistas das diretorias de São Paulo e do Rio de Janeiro.
O bloco de oposição e os trabalhadores devem pedir o afastamento imediato do chamado “Eduardo do Ceará” das atuais negociações da campanha salarial, exigir a indicação de novo negociador pela direção da ECT e não aceitar nenhum ex-sindicalista como negociador.
A atual direção da Fentect deve entrar com ação na Justiça contra os ex-sindicalistas que negociarem acordos trabalhistas na ECT, pois é evidente o conflito de interesses.
A negociação da campanha salarial é com a Fentect. Os trabalhadores não vão aceitar participação, nem negociação paralela com nenhum sindicato isoladamente e não vão aceitar imposições nas negociações. As negociações devem começam somente depois que o Comando de Negociação for aprovado nas assembleias e com data de comum acordo com a Fentect.

Um comentário:

  1. fui delegado no XI contect e me orgulho desta importante vitoria da oposiçao para nossa categoria da qual fui parte .Sugiro porem que estes artigos sejam desde ja colocados no site da fentect pois eles atingirão um maior numero de ecetistas e traram a conciencia de muitos trabalhadores para a luta em defesa de nossos postos de trabalho ,com melhores condiçoes e ganhos mais dignos.

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