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terça-feira, 17 de julho de 2012

Em São Paulo, motoristas sofrem com a exploração das cooperativas-fantasma

Está na cara que a direção da ECT  está aumentando a terceirização para atacar todos os trabalhadores. Para isso, a empresa extinguiu o cargo de motorista com o PCCS 2008, com a ajuda dos sindicalistas traidores do Bando dos Quatro (PT, PCdoB, PSTU e Psol), que assinaram o documento da empresa passando por cima dos trabalhadores.

O ataque aos motoristas concursados resultou em uma enorme terceirização dessa função. Hoje em dia, a maior parte dos transportes em vans e peruas é feita por motoristas terceirizados que fazem parte de cooperativas, que na verdade são empresas de transporte disfarçadas, .

Em São Paulo, os trabalhadores dessas cooperativas estão sendo escravizados. Esses motoristas denunciam que estão trabalhando mais de 12 horas por dia e que não recebem nada a mais por isso.


A volta da escravidão


Os motoristas dessas cooperativas começam a trabalhar às 7 horas da manhã e só saem do serviço às 7 horas da noite, isso quando não acontece de serem obrigados a trabalhar ainda mais tempo.

No entanto, apesar dessa enorme carga de serviço, os trabalhadores não têm a quem recorrer para receber as horas-extras. Na realidade, os trabalhadores não têm o mínimo direito garantido.

Os motoristas terceirizados também tem que arcar com todas despesas do carro. As peruas e vans são propriedade dos trabalhadores, o que faz com que nem a cooperativa, nem a ECT se responsabilizem por qualquer problema que possa ocorrer com os veículos. Os companheiros motoristas têm que tirar do próprio bolso os custos de manutenção dos carros e arcar com todos os prejuízos. Mas não é só isso. Os Correios não permitem sequer que os carros sejam usados para outros trabalhos, apesar de serem propriedade dos próprios motoristas.

Os companheiros afirmam ainda que aos finais de semana e durante as férias são descontados do que recebem. Ou seja, se quiserem exercer o direito mínimo do descanso, têm que arcar com o prejuízo.

Esse é um verdadeiro sistema de escravidão escondido por trás das Cooperativas, que na prática são dominada por poucas pessoas que levam vantagem em cima da maioria dos motoristas.

A corrente Ecetistas em Luta vai usar todos os meios possíveis para que todos os direitos sejam garantidos a esses motoristas. A luta dos motoristas, assim como de todos os companheiros terceirizados, será levada como uma luta da Fentect e de todos os trabalhadores dos Correios, inclusive nessa campanha salarial.

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