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sábado, 14 de julho de 2012

Direção da ECT ataca direito de organização dos trabalhadores


Em Santa Catarina, a direção regional chegou a chamar a polícia para a diretoria do sindicato 

A direção da ECT não quer que os trabalhadores sejam informados. Há dezenas de casos em que sindicalistas são impedidos de entrar nos setores para entregar panfletos e até mesmo fazer reuniões setoriais.
Os companheiros do Sintect-SC (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Santa Catarina) levaram um golpe da direção regional da empresa, que desmarcou em cima da hora várias reuniões setoriais, em cinco cidades, para impedir que a diretoria do sindicato pudesse conversar com os trabalhadores. Mesmo assim, os companheiros do sindicato insistiram e enfrentaram a ditadura da empresa que mostrou que não está disposta sequer a respeitar o direito de organização dos trabalhadores. A polícia foi chamada para levar os companheiros. Somente na duas últimas semanas, foram pelo menos três boletins de ocorrência contra os companheiros, além de ameaça de multas contra o sindicato. O diretor regional de Santa Catarina, senhor Marcio Miranda, está dando uma aula de como atacar o direito dos trabalhadores.
Diante de tanto autoritarismo, a Fentect protocolou na sede da administração dos Correios em Brasília uma carta do Sintect-SC exigindo respeito da direção da ECT em relação à autonomia do movimento sindical e à liberdade de organização dos trabalhadores.
O caso de Santa Catarina não é isolado. Em Brasília, companheiros que distribuíram o boletim Ecetistas em Luta foram impedidos de entrar no setor para entregar o informativo aos trabalhadores. Um dos companheiros era do próprio setor e foi impedido de entrar mesmo assim. As ordens teriam sido dadas pelo diretor regional, senhor Antônio Tomás.
É importante dizer que essa ditadura contra o movimento sindical é uma pequena amostra da ditadura que os trabalhadores sofrem todos os dias na empresa.
Essa postura da empresa é mais uma provocação para tentar desmoralizar os trabalhadores e é um ato de puro desespero político de quem sabe que a mobilização da categoria será a maior dos últimos anos. A empresa também está com medo da revolta dos trabalhadores que está aumentando nos setores. Ninguém aguenta as péssimas condições de trabalho e o excesso de serviço que é praticamente uma epidemia nos setores nacionalmente.

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