Na última semana, uma série de calúnias foi levantada sobre
a nova diretoria da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios
(Fentect).
Todos os que se esforçaram por constituir esse Movimento de
Oposição foram surpreendidos, com essas calúnias, como por exemplo, com a
mentira de que o novo secretário geral, eleito de comum acordo no Movimento de
Oposição, teria sido vítima de um golpe do PCO.
Tendo em vista esses acontecimentos, consideramos importante
esclarecer o que não teria qualquer necessidade de explicação.
Os expoentes do Bando dos Quatro nos correios levantaram,
com os dirigentes do PSTU à cabeça, contra o Movimento de Oposição, vitorioso
no XI Contect, uma série de calúnias e intrigas. Entre elas, a de que o
companheiro José Rodrigues, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Correio
do PI teria levado um golpe do PCO. O golpe seria o seguinte: José Rodrigues
teria sido eleito secretario geral e o PCO, para impedi-lo de exercer esta
função, teria inventado após o Congresso, um mecanismo de rodízio na
secretaria-geral.
Esta explicação sobre a realidade dos fatos é perfeitamente
desnecessária para quem participou do XI Contect e a acompanhou as discussões
para a formação da chapa. Todos os integrantes do Movimento de Oposicão sabem
que, antes de escolher os nomes para compor a nova diretoria da Fentect foi
feito o acordo de que a secretaria geral seria exercida rotativamente pelas
corrente integrantes da chapa. Todos sabem que o companheiro José Rodrigues foi
escolhido, por indicação do próprio PCO, para integrar a secretaria geral como
uma representação dos vários grupos de independentes do movimento (Piauí,
Amazonas etc.) e que o companheiro foi também escolhido para falar em nome da
chapa vitoriosa, de um maneira simbólica. Todo o Movimento de Oposição sabe
também que as datas do rodízio foram escolhidas de comum acordo. Todo o mais
não passa de mentiras e intrigas feitas pelo Bando dos Quatro, com o PSTU à
cabeça. Pelo derrotado Bando dos Quatro, diga-se de passagem.
O método dos inimigos dos trabalhadores
Se esta explicação era completamente desnecessária
para os integrantes do Movimento de Oposição e serve apenas para informar o
trabalhador menos informado, que não se deixa levar pelas mentiras da frente
única PT-PSTU-PCdoB, não é desnecessária a explicação do significado desta
frente única e desta campanha de intrigas e calúnias.
Não é preciso ser um estrategista político para compreender
a intenção transparente dos dirigentes do PT, do PSTU e do PCdoB em levantar
esta e outras mentiras. Querem jogar um integrante do Movimento de Oposicão
contra o outro. De um lado, acusam o PCO de quer dominar tudo. De outro acusam o
MRL de ser do PT e, por isso, de ser igual ao Talibã, à fração majoritária do
PT e ao PCdoB. E assim vai. A usina de intriga destes partidos não para nunca
de funcionar.
Este fato oferece a oportunidade de explicar ao trabalhador
dos correios e ao trabalhador em geral o método típico dos inimigos dos
trabalhadores, da burguesia, dos patrões e da direita. Estes sindicalistas do
PT, PSTU e PCdoB são apenas aprendizes de feiticeiros dos grandes corruptos do
PMDB, do PSDB, do DEM etc. que empesteiam o movimento dos trabalhadores com os
métodos contrarrevolucionários dos seus próprios inimigos de classe.
Podemos ver aqui que não há qualquer discussão política e
qualquer interesse nas questões da luta coletiva dos trabalhadores. Tudo são
acusações, mentirosas, sobre as pretensas intenções malignas do setor combativo
do movimento dos correios. Querem que o trabalhador esqueça que os que foram
derrotados o foram pelas suas traições monstruosas contra os interesses de mais
de 100 mil trabalhadores para prestar atenção em pequenas intrigas de alcova
que, no final das contas, não têm importância alguma. O que é importante não é
qual a pessoa que vai ser o secretario-geral da Fentect, mas qual a política
que será seguida pelo Movimento de Oposição como direção do movimento nacional.
Estas intrigas têm uma única função: despolitizar o
movimento e desviar a atenção do trabalhador e do militante para aquilo que é
secundário e sem importância, levando o movimento à derrota.
Quando o PSTU fala que o PCO quer dominar a Fentect, quer
dar a impressão que defende a Fentect do PCO. Querem que ninguém se lembre que,
durante todo o processo do XI Contect, desde a eleição dos delegados,
propuseram abertamente destruir a Fentect! E continuam defendendo a destruição
da Fentect!
Quando dizem que é preciso defender a democratização da
Fentect, querem que todo mundo esqueça que eles defendem, de fato, a destruição
da Fentect.
A única discussão que o PSTU não faz é sobre a sua política,
que continua a mesma de destruição da Fentect.
O que quer o Bando dos Quatro?
PSTU e PT voltaram à carga com a sua tradicional
aliança contra o movimento independente dos trabalhadores dos correios. Fazem
junto, uma vez mais, a campanha contra este movimento com mentiras e calúnias.
O que está por detrás desta frente única. O PT, ou seja, a
direção da ECT, quer que o Movimento de Oposição fracasse para utilizar
novamente a Fentect e as negociações da campanha salarial como balcão de
negócios para obter cargos e privilégios para os seus dirigentes, como o
ex-secretário-geral da Fentect, Manoel Cantoara, hoje alto dirigente da ECT e
carrasco dos trabalhadores.
O PSTU quer que o movimento de oposição fracasse para que o
PT volte a controlar a Fentect. Assim, acreditam que terão argumento para
propor uma vez mais a falida federação anã dos correios.
Em nenhum dos dois casos, o interesse da categoria está
contemplado. O que está contemplado é o interesse de meia dúzia de dirigentes
falidos para obter para si mesmos cargos maiores ou menores, verbas estatais e
outros privilégios às custas do interesse do trabalhador.
O PSTU é o pior inimigo do Movimento de Oposição,
da Fentect renovada e da luta da categoria
A burocracia pelega da Fentect foi derrotada no XI
Contect como resultado da sua própria política. O PCdoB foi obrigado a romper o
bloco majoritário e está isolado em uma situação difícil, rejeitado pelas bases
de São Paulo e Rio e repudiado nacionalmente em sua política divisionista a
serviço dos patrões.
O maior fracasso nesta crise é justamente do sócio menor do
Bando dos Quatro, o PSTU cuja política fracassou de modo completo e inapelável.
A federação anã desmanchou-se completamente e, agora, deverão perder o que
resta da suas posições dirigentes no movimento sindical dos correios, como está
acontecendo na Paraíba.
Apesar do seu estado terminal ou, mais precisamente, em
função disso, o PSTU tem se mostrado o setor do Bando dos Quatro mais agressivo
e venenoso contra o Movimento de Oposição, a Fentect renovada e a luta da
categoria. É o PSTU quem encabeça a campanha de intrigas e calúnias do Bando
dos Quatro contra o Movimento Sindical e quem mais se esforça para ocultar a
importância da derrota sofrida pelos pelegos do PT para os trabalhadores.
Esta política é ditada pelo desespero, não há dúvida e pelo
inconformismo de ver que os seus tradicionais mecanismos de manipulação não
funcionam.
No desespero, transformaram-se nos maiores inimigos da
vitória no Congresso. Nas redes sociais, seus militantes declaram abertamente
para quem quiser ouvir que votaram na chapa de oposição para ver a oposição
fracassar, que a vitória da oposição é uma continuação da gestão anterior etc.
Declaram, de maneira incoerente que todos os seus antigos aliados no Bloco dos
17 são iguais aos pelegos do PT etc.
Nestas condições, não há dúvida de que o PSTU é a maior
ameaça à grande conquista que obtivemos no XI Contect e que, através de
calúnias, mentiras e intrigas vão tentar de todas as maneiras desagregar o
Movimento de Oposição para devolver a Fentect ao PT e quebrar a luta dos
trabalhadores.
Os integrantes do Movimento de Oposição e os trabalhadores
em geral devem aprender a reconhecer os seus inimigos dentro do seu próprio
movimento, a desmascará-los e a se livrar deles.
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