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quinta-feira, 5 de julho de 2012

A secretaria geral da Fentect:Uma explicação desnecessária, porém necessária


Na última semana, uma série de calúnias foi levantada sobre a nova diretoria da Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios (Fentect).

Todos os que se esforçaram por constituir esse Movimento de Oposição foram surpreendidos, com essas calúnias, como por exemplo, com a mentira de que o novo secretário geral, eleito de comum acordo no Movimento de Oposição, teria sido vítima de um golpe do PCO.
Tendo em vista esses acontecimentos, consideramos importante esclarecer o que não teria qualquer necessidade de explicação.

Os expoentes do Bando dos Quatro nos correios levantaram, com os dirigentes do PSTU à cabeça, contra o Movimento de Oposição, vitorioso no XI Contect, uma série de calúnias e intrigas. Entre elas, a de que o companheiro José Rodrigues, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Correio do PI teria levado um golpe do PCO. O golpe seria o seguinte: José Rodrigues teria sido eleito secretario geral e o PCO, para impedi-lo de exercer esta função, teria inventado após o Congresso, um mecanismo de rodízio na secretaria-geral.
Esta explicação sobre a realidade dos fatos é perfeitamente desnecessária para quem participou do XI Contect e a acompanhou as discussões para a formação da chapa. Todos os integrantes do Movimento de Oposicão sabem que, antes de escolher os nomes para compor a nova diretoria da Fentect foi feito o acordo de que a secretaria geral seria exercida rotativamente pelas corrente integrantes da chapa. Todos sabem que o companheiro José Rodrigues foi escolhido, por indicação do próprio PCO, para integrar a secretaria geral como uma representação dos vários grupos de independentes do movimento (Piauí, Amazonas etc.) e que o companheiro foi também escolhido para falar em nome da chapa vitoriosa, de um maneira simbólica. Todo o Movimento de Oposição sabe também que as datas do rodízio foram escolhidas de comum acordo. Todo o mais não passa de mentiras e intrigas feitas pelo Bando dos Quatro, com o PSTU à cabeça. Pelo derrotado Bando dos Quatro, diga-se de passagem.

O método dos inimigos dos trabalhadores

Se esta explicação era completamente desnecessária para os integrantes do Movimento de Oposição e serve apenas para informar o trabalhador menos informado, que não se deixa levar pelas mentiras da frente única PT-PSTU-PCdoB, não é desnecessária a explicação do significado desta frente única e desta campanha de intrigas e calúnias.
Não é preciso ser um estrategista político para compreender a intenção transparente dos dirigentes do PT, do PSTU e do PCdoB em levantar esta e outras mentiras. Querem jogar um integrante do Movimento de Oposicão contra o outro. De um lado, acusam o PCO de quer dominar tudo. De outro acusam o MRL de ser do PT e, por isso, de ser igual ao Talibã, à fração majoritária do PT e ao PCdoB. E assim vai. A usina de intriga destes partidos não para nunca de funcionar.
Este fato oferece a oportunidade de explicar ao trabalhador dos correios e ao trabalhador em geral o método típico dos inimigos dos trabalhadores, da burguesia, dos patrões e da direita. Estes sindicalistas do PT, PSTU e PCdoB são apenas aprendizes de feiticeiros dos grandes corruptos do PMDB, do PSDB, do DEM etc. que empesteiam o movimento dos trabalhadores com os métodos contrarrevolucionários dos seus próprios inimigos de classe.
Podemos ver aqui que não há qualquer discussão política e qualquer interesse nas questões da luta coletiva dos trabalhadores. Tudo são acusações, mentirosas, sobre as pretensas intenções malignas do setor combativo do movimento dos correios. Querem que o trabalhador esqueça que os que foram derrotados o foram pelas suas traições monstruosas contra os interesses de mais de 100 mil trabalhadores para prestar atenção em pequenas intrigas de alcova que, no final das contas, não têm importância alguma. O que é importante não é qual a pessoa que vai ser o secretario-geral da Fentect, mas qual a política que será seguida pelo Movimento de Oposição como direção do movimento nacional.
Estas intrigas têm uma única função: despolitizar o movimento e desviar a atenção do trabalhador e do militante para aquilo que é secundário e sem importância, levando o movimento à derrota.
Quando o PSTU fala que o PCO quer dominar a Fentect, quer dar a impressão que defende a Fentect do PCO. Querem que ninguém se lembre que, durante todo o processo do XI Contect, desde a eleição dos delegados, propuseram abertamente destruir a Fentect! E continuam defendendo a destruição da Fentect!
Quando dizem que é preciso defender a democratização da Fentect, querem que todo mundo esqueça que eles defendem, de fato, a destruição da Fentect.
A única discussão que o PSTU não faz é sobre a sua política, que continua a mesma de destruição da Fentect.

O que quer o Bando dos Quatro?

PSTU e PT voltaram à carga com a sua tradicional aliança contra o movimento independente dos trabalhadores dos correios. Fazem junto, uma vez mais, a campanha contra este movimento com mentiras e calúnias.
O que está por detrás desta frente única. O PT, ou seja, a direção da ECT, quer que o Movimento de Oposição fracasse para utilizar novamente a Fentect e as negociações da campanha salarial como balcão de negócios para obter cargos e privilégios para os seus dirigentes, como o ex-secretário-geral da Fentect, Manoel Cantoara, hoje alto dirigente da ECT e carrasco dos trabalhadores.
O PSTU quer que o movimento de oposição fracasse para que o PT volte a controlar a Fentect. Assim, acreditam que terão argumento para propor uma vez mais a falida federação anã dos correios.
Em nenhum dos dois casos, o interesse da categoria está contemplado. O que está contemplado é o interesse de meia dúzia de dirigentes falidos para obter para si mesmos cargos maiores ou menores, verbas estatais e outros privilégios às custas do interesse do trabalhador.

O PSTU é o pior inimigo do Movimento de Oposição, da Fentect renovada e da luta da categoria

A burocracia pelega da Fentect foi derrotada no XI Contect como resultado da sua própria política. O PCdoB foi obrigado a romper o bloco majoritário e está isolado em uma situação difícil, rejeitado pelas bases de São Paulo e Rio e repudiado nacionalmente em sua política divisionista a serviço dos patrões.
O maior fracasso nesta crise é justamente do sócio menor do Bando dos Quatro, o PSTU cuja política fracassou de modo completo e inapelável. A federação anã desmanchou-se completamente e, agora, deverão perder o que resta da suas posições dirigentes no movimento sindical dos correios, como está acontecendo na Paraíba.
Apesar do seu estado terminal ou, mais precisamente, em função disso, o PSTU tem se mostrado o setor do Bando dos Quatro mais agressivo e venenoso contra o Movimento de Oposição, a Fentect renovada e a luta da categoria. É o PSTU quem encabeça a campanha de intrigas e calúnias do Bando dos Quatro contra o Movimento Sindical e quem mais se esforça para ocultar a importância da derrota sofrida pelos pelegos do PT para os trabalhadores.
Esta política é ditada pelo desespero, não há dúvida e pelo inconformismo de ver que os seus tradicionais mecanismos de manipulação não funcionam.
No desespero, transformaram-se nos maiores inimigos da vitória no Congresso. Nas redes sociais, seus militantes declaram abertamente para quem quiser ouvir que votaram na chapa de oposição para ver a oposição fracassar, que a vitória da oposição é uma continuação da gestão anterior etc. Declaram, de maneira incoerente que todos os seus antigos aliados no Bloco dos 17 são iguais aos pelegos do PT etc.
Nestas condições, não há dúvida de que o PSTU é a maior ameaça à grande conquista que obtivemos no XI Contect e que, através de calúnias, mentiras e intrigas vão tentar de todas as maneiras desagregar o Movimento de Oposição para devolver a Fentect ao PT e quebrar a luta dos trabalhadores.
Os integrantes do Movimento de Oposição e os trabalhadores em geral devem aprender a reconhecer os seus inimigos dentro do seu próprio movimento, a desmascará-los e a se livrar deles.

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