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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Aconteceu no julgamento do TST


Os divisionistas do PCdoB foram os principais auxiliares da empresa no reajuste miserável da campanha salarial dos Correios

A proposta rebaixada dos divisionistas serviu de parâmetro para o TST impor cada vez menos aos trabalhadores
Em determinado momento do julgamento do dissídio da campanha salarial dos Correios, um dos Ministros biônicos do TST afirmou durante o debate do índice de reajuste que o tribunal estabeleceria: “acho que 6,5% está bom, já que os dois sindicatos dos dois maiores fluxos postais do País pediram 5%”.

Esse Juiz, maliciosamente, estava se referindo ao rebaixamento da proposta feito pelos quatro sindicatos divisionistas (dirigidos pela máfia sindical do PCdoB) durante a campanha salarial.

Para quem não se lembra, um dia antes da ECT apresentar sua proposta ridícula de 5,2%, os sindicatos divisionistas apresentaram uma proposta de 5% de reajuste mais 5% de aumento real. Essa inciativa dos pelegos rendeu elogios por parte da empresa no boletim interno “Primeira Hora”.

Esse rebaixamento da proposta dos sindicatos divisionistas não adiantou nada. A empresa, que sequer podia negociar com eles, continuou rejeitando e se mostrando intransigente até o final da campanha salarial.

O ministro do TST não elogiou os divisionistas, mas usou sua proposta rebaixada como parâmetro para o índice que seria imposto pelo julgamento. O ocorrido ensina algumas lições aos trabalhadores.

Em primeiro lugar e mais óbvio: os sindicatos divisionistas do PCdoB/CTB estão agindo de forma casada com a ECT.

Em segundo lugar: não adianta rebaixar a pauta para agradar a empresa. Se a empresa for intransigente, continuará sendo intransigente. Os Correios mostraram que nada iria fazê-los oferecer mais, a não ser que a mobilização e a luta da categoria. Só assim seria possível impor um reajuste melhor: à força.

Em terceiro lugar e mais importante: rebaixar a pauta não faz a empresa negociar ou melhorar sua proposta. Pelo contrário, faz a empresa oferecer cada vez menos. É a lógica de qualquer negociação. Ninguém oferece pouco por um produto que queira vender, na expectativa de conseguir mais.

Se não houvesse a proposta rebaixada dos divisionistas, o parâmetro usado pelos ministros do TST seria outro, talvez os 43,7% do índice da Fentect, que está muito longe de ser o miserável aumento de 6,5% imposto pelo TST.

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