A ECT realmente não liga para a saúde do
trabalhador, que destruir o convênio ao mesmo tempo que expõe a categoria a
maiores riscos de doença
No Centro
de Tratamento de Encomendas (CTE Saúde), na zona Sul de São Paulo, não tem nem
papel e sabão para os trabalhadores realizarem sua higiene básica.
Depois de horas
manipulando todo o tipo de objeto caixas, contêineres etc, as mãos do
trabalhador naturalmente ficam muito sujas de poeira. Mas quando o trabalhador
vai parar para o lanche ou pra ir embora para casa, tem a ingrata surpresa: nos
banheiros e vestiários estão faltando materiais básicos de higiene.
É vergonhoso para
uma empresa do tamanho dos Correios, que lucra oficialmente mais de R$ 800
milhões no ano e não repassa nada disso ao trabalhador, não ter nem sabão e
papel para enxugar a mão.
Para piorar um
pouco, o contrato da empresa terceirizada da limpeza encerrou-se na última
semana e a limpeza do setor ficou incerta.
A falta de sabão e
papel para o trabalhador lavar as mãos não é um problema menor. O serviço no CTE
é suja muito as mãos e exige que o trabalhador ao final do expediente ou para se
alimentar faça uma boa higienização. Caso contrário, aumenta o risco de doenças
por contaminação aos trabalhadores.
Não basta a
exposição dos trabalhadores à poeira do setor e o excesso de trabalho que deixa
todo mundo doente, os companheiros agora tem que ser incomodados até para levar
as mãos.
Ao mesmo tempo que
a direção dos Correios mostrou nessa campanha salarial que quer acabar com o
convênio médico da categoria, os trabalhadores adoecem mais e mais nos setores.
A empresa não tem o menor respeito pela saúde do funcionário.
Esse tipo de
descaso é o que impera na ECT. Os trabalhadores cada vez mais mal tratados pela
empresa que só entende a linguagem do lucro e do lucro. Por isso, a única saída
para o trabalhador é fortalecer sua organização, fazer a greve e lutar contra a
exploração da empresa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário