Composta pela maioria do Movimento de
Oposição que derrotou os traidores do PT-PCdoB, a Fentect está questionando
vários pontos do Acórdão para impedir que a categoria perca direitos, diferente
do que ocorreu no ano passado quando os traidores não fizeram nada a respeito
A
nova diretoria da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios)
entrou, na última segunda-feira, dia 15, com recurso para questionar diversos pontos do Acórdão 2012,
recém publicado pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho).
O
recurso são os chamados “Embargos Declaratórios”, que se tratam de um pedido
para que o Tribunal altere, esclareça ou se pronuncie sobre pontos do Acórdão
que possam estar e dissonância com o que ficou decidido pelo colegiado de juízes
durante o julgamento da greve dos Correios. É muito comum ocorrer esse tipo de
diferença. Em todos os julgamentos dos Correios os trabalhadores perderam
direito importantes apenas porque determinado ponto está mal
formulado.
Visto
isso, a Fentect entrou com o recurso questionando vários pontos do Acórdão que
estão formulados de maneira contrária ao interesse do trabalhador e que,
todavia, foram garantidos no julgamento.
Entre
os pontos questionados pelos Embargos Declaratórios estão a cláusula que trata
do Convênio Médico, sobre o Vale Alimentação Extra, a aplicação do reajuste de
6,5% em alguns benefícios para o trabalhador que não são citados, como é o caso
da diária para quem trabalha fora de sua base territorial.
Um
dos ponto questionados é o projeto piloto da entrega pela manhã. Segundo foi
aprovado no julgamento da greve, a ECT deverá criar um projeto piloto para
iniciar a introdução da entrega pela manhã. Esse projeto ser colocado em prática
em três regiões ou estados. No entanto, a maneiro como esse ponto foi formulado
no Acórdão dá margem para a ECT implantar o projeto em apenas três unidades. A
Fentect questionou isso.
A
iniciativa da Fentect é muito importante como uma forma de lutar pelos poucos direitos dos
trabalhadores.
Somente
a luta e a mobilização da categoria contra a direção da empresa e contra o
próprio tribunal se for preciso vai garantir a vitória dos trabalhadores. No
entanto, uma categoria deve usar todas as armas para impedir que os patrões
levem embora cada vez mais direitos.
Nesse
sentido, o bloco majoritário da nova diretoria da Fentect, formado pelo
Movimento Nacional de Oposição, que é composto por militantes e ativistas
independentes dos patrões, convoca os trabalhadores a lutar, se mobilizar e a
fazer a greve contra os ataques da empresa, mas também utiliza todas as formas
de luta contra a ECT.
É
isso o que faz a diferença entre os trabalhadores ativistas da base e os
traidores ligados à direção da empresa que antes dominava a federação. Esse
bloco pelego (PT-PCdoB), quando era maioria na federação, sequer entrou com um
recurso semelhante questionando o Acórdão do ano passado, o que resultou em
perdas para os trabalhadores. Nesse ano, também não moveram uma palha para
contribuir com o recurso no TST. O sangue desses traidores está tão contaminado
pela direção da ECT que não conseguem defender o trabalhador nem na luta nem na
Justiça.
Leia
aqui a íntegra do recurso (embargos declaratórios) protocolado pela Fentect
no TST.
Leia aqui
o Acórdão desse ano.
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