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sábado, 20 de outubro de 2012

Atendentes sofrem com o excesso de ligações

No setor de atendimento ao cliente, os ecetistas enfrentam o mesmo problema de excesso de serviço e falta de funcionários
Na Revista da Família, publicação que a Diretoria Regional de São Paulo Metropolitana (DR-SPM) distribui para todos os funcionários, a ECT lembra que o mês de outubro é o dia do atendente. Mas o presente que os Correios dão aos atendentes da empresa que, segundo a própria revista, são 2.422 apenas na DR-SPM, não é o que os funcionários desejariam.

Não há lugar nos Correios que não passe pelo problema da falta de funcionários e do excesso de trabalho. Nas ACs (Agências de Correios), esses problemas já são antigos. A situação precária também na CAC (Central de Atendimento dos Correios) revela bem a dimensão desses problemas. Nenhum ecetista está a salvo dessa praga.

Os atendentes da CAC estão denunciando a sobrecarga de trabalho. Todos os dias, o número de ligações recebidas é muito maior do que dá conta a quantidade de funcionários do setor.

Existem apenas duas unidades da CAC, uma em São Paulo e outra em Barbacena (MG). Elas são responsáveis por toda a demanda de ligações do País. O atendente da CAC recebe ligações de reclamações de clientes, envio de telegramas, informações gerais etc. Em São Paulo, os cerca de 500 funcionários, trabalhando em vários turnos, não aguentam mais o excesso de serviço.

Para agravar a problema, a ECT está desviando vários atendentes para outros setores, muitas vezes para realizar serviços que nem são de atendente. Além de deixar o setor com ainda menos funcionários, ainda desvia a função dos trabalhadores.

Mas não é só isso, a empresa ainda aumentou o número de regiões para o atendimento.

Como nos demais setores dos Correios, os atendentes da CAC também estão adoecendo. Além do desgaste físico típico de quem trabalha em Telemarketing, existem muitos casos de problemas psicológicos oriundos da pressão intensa das chefias. Os trabalhadores da CAC ainda sofrem com uma jornada de trabalho diferente da maioria dos ecetistas, com apenas 20 minutos de almoço, já que a carga horária diária é de seis horas.

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