É chegada a hora de organizar os
trabalhadores em uma verdadeira oposição. Contra as mentiras e traições da
direção do sindicato ligada à Articulação do PT e o oportunismo capitulador da
oposição de fachada do PSTU/Conlutas
A
direção do Sintect-DF boicotou deliberadamente a Campanha Salarial da categoria
neste ano.
Não
compareceu às negociações com a empresa; adiou a greve prevista inicialmente
para ocorrer no dia 11 de setembro; não mobilizou os trabalhadores; rebaixou a
pauta de reivindicação; e acabou com a greve apresentando os miseráveis 6,5%
impostos pela ECT através do Tribunal Superior do Trabalho, como se fosse uma
vitória.
O
trabalho para derrotar a Campanha Salarial feito pela direção do Sintect-DF a
serviço da empresa foi tão bem feito que trabalhadores que tradicionalmente
participam do movimento este ano ou preferiram ficar em casa, ou sequer aderiram
ao movimento paredista. A greve foi fraca e a quantidade de trabalhadores
mobilizados que participaram das assembleias não chegou a 100.
A
direção do Sintect-DF além de não mobilizar os trabalhadores escondeu a
mobilização nacional. O maior exemplo foi o boicote aos atos nacionais. O
Comando de Mobilização, do qual a Amanda Corcino (ex-PCdoB e atualmente filiada
ao PT e membro da Articulação Sindical) faz parte, aprovou a realização de um
ato nacional em Brasília no dia 24 de setembro, segunda-feira.
O
Sintect-DF não apenas não convocou o ato, como marcou a assembleia apenas para
as 16h da segunda-feira, dia do ato nacional que aconteceu pela manhã, como é
tradicional.
O
horário da assembleia também confirma que nem passa pela cabeça da presidenta
realizar novo piquete para fechar as portas do prédio central e garantir a
participação do setor administrativo no ato e na greve. Outra grande
traição.
Mas
a categoria já enxergou tudo isso. Tanto que nas assembleias o coro que se ouvia
quando a Amanda pegava o microfone para falar era “Carminha,
Carminha”.
Oposição
de verdade para derrotar os pelegos e traidores
A
principal dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da ECT no DF, Amanda Corcino
(Artculação/PT), faz campanha declarada contra a presença de trabalhadores de
outras bases sindicais em Brasília para impedir que atos de luta e mobilização
como os que aconteceram na greve do ano passado se repitam.
Como
se viu em 2011, a categoria do DF tem disposição para a luta. Fortalecida com a
presença de trabalhadores de outros estados é capaz de superar as amarras da
direção sindical pelega e realizar grandes feitos, como o fechamento do Ed. Sede
da empresa.
A
manifestação e piquete no Ed. Sede garantiu a paralisação de serviços
fundamentais para a empresa, como a tecnologia. Foi esse ato que no ano passado
garantiu a retomada das negociações pela ECT. E ele se deu à revelia da direção
do sindicato de Brasília que queria encerrar o ato às 9h da manhã.
A
presença e participação da categoria de Brasília é fundamental para o sucesso da
Campanha Salarial. Porque aqui está a cúpula da empresa, do governo e do poder
judiciário.
A
Amanda “Carminha” não quer que a categoria de Brasília tenha contato com setores
combativos do movimento sindical, seja dos Correios, seja de outras categorias.
Porque ela não quer nenhuma oposição de verdade atuando contra os desmandos e
traições da direção do Sintect-DF.
É
por isso que ela ataca o Sintect-MG, o Boletim da Corrente Sindical Ecetistas em
Luta e os militantes do Partido da Causa Operária-PCO, como o companheiro
secretário geral da Fentect, Edson Dorta.
Para
Amanda e a direção do Sintect-DF, oposição só se for como a que é feita pelo
Jacó do PSTU/Conlutas. Só pode oposição de fachada, que acompanha as decisões do
sindicato e com isso tem garantido o direito de falar no carro de
som.
A
este serviço de denúncia, esclarecimento e mobilização está dedicada a Corrente
Sindical Ecetistas em Luta, do PCO, no Distrito Federal.
Por
isso convidamos todos trabalhadores para a luta, independente do sindicato,
organizando uma verdadeira oposição junto com a gente, na corrente Ecetistas em
Luta. Para derrotar os desmandos e mentiras da direção sindical pelega, e
desmascarar a oposição e fachada do PSTU/Conlutas que serve apenas para encobrir
as traições das seguidas direções do Sintect-DF, desde Moises Leme (CTB/PCdoB) e
Marcão (ex-PCdoB atual PT/MTC) a Amanda Corcino (ex-PCdoB, atual PT/Articulação
Sindical).
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