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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Crise econômica é tema de intervenções na abertura do Congresso dos trabalhadores dos Correios


O Brasil estará no centro da crise econômica no próximo período apesar da mentira contada pelo governo e os capitalistas de que o País está protegido 

Um tema que marcou a maior parte das falações durante a abertura do XI Contect – Congresso Nacional dos Trabalhadores dos Correios - foi a crise econômica mundial.
Um problema destacado foi a privatização e as demissões em massa, que são um efeito direito da crise. A começar pelos representantes dos Correios de Portugal e Argentina onde esse processo está ainda mais avançado que no Brasil.
Na Argentina o processo de terceirização avança. A cada dia menos tarefas são desempenhadas diretamente pela empresa.
No caso de Portugal, onde a crise é sentida mais profundamente e as privatizações são parte dos planos de austeridade para tentar salvar os capitalistas, a venda da empresa de Correios tem data marcada para acontecer, no próximo ano, em 2013.
Isso depois que a empresa já foi totalmente maquinizada e organizada nos moldes e de acordo com interesses dos setores privados. Lá, apenas a entrega ainda é responsabilidade direta da categoria que foi muito reduzida nos últimos anos.
Uma situação muito semelhante à que o governo está tentando implementar no Brasil e tem encontrado profunda resistência dos trabalhadores organizados.
Em todas as falas ficou claro que motivação para esses ataques, seja na Argentina, em Portugal, ou no Brasil, é a mesma a crise econômica internacional que atinge todos os países em maior ou menor grau.
E por isso o problema foi levantado também pelas forças políticas que falaram na abertura.
O PT e a CUT, a sua maneira, tentou apresentar o Brasil como um país que ainda estaria protegido da crise, segundo seus representantes, pela política aplicada pelo governo Lula e levada adiante por Dilma Rousseff.
Essa farsa foi prontamente desmascarada não apenas pelo plenário que ironizou as falas que tentaram apresentar o Brasil como um país imune à crise, como pelos setores oposicionistas.
Importante destacar a fala do companheiro Rui Costa Pimenta que ressaltou o que o Brasil está viajando no piloto automático para uma enorme crise econômica e o governo esconde essa crise dos trabalhadores. E nesse sentido ressaltou a importância dos trabalhadores dos Correios discutirem o aperfeiçoamento da sua luta, para derrotar os ataques do governo.

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