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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Trabalhadores de São Paulo e Rio de Janeiro: é hora de derrubar os traidores do PCdoB/CTB dos sindicatos


Assim como foi posto um término ao “reinado” dos pelegos do PT/Articulação na direção da Fentect, está na hora de fazer o mesmo com os pelegos do PCdoB/CTB que querem dividir a categoria em favor dos patrões 

Após a vitória espetacular da oposição contra a burocracia sindical do PT/Articulação durante o XI Congresso Nacional dos Trabalhadores dos Correios, está na ordem do dia, mais do nunca, a necessidade de agrupar e fortalecer uma oposição de base em São Paulo e Rio de Janeiro para derrubar e expulsar os traidores do PCdoB dos sindicatos.
Embora a unidade da categoria ainda esteja ameaçada por essa quadrilha do sindicalismo, o PCdoB, que desfiliou o sindicato de São Paulo e Rio de Janeiro, por meio de um golpe dado pelas costas dos trabalhadores, fraudando uma assembleia para tentar dar alguma legalidade ao racha. O êxito da oposição no congresso demonstrou claramente a possibilidade de impedir esses golpes e retomar os sindicatos para os trabalhadores.
O congresso comprovou na prática, na luta política, que é absolutamente possível acabar com a ditadura imposta pelos pelegos nas organizações sindicais, revelando a força dos trabalhadores e a fraqueza da burocracia, confirmando a crise da burocracia pelega, patronal, repudiada pelos trabalhadores, e a formação de um novo movimento sindical classista, de luta que está se constituindo, nesse momento, na categoria dos Correios.
A oposição modificou radicalmente a estrutura de funcionamento da federação, desde a composição do comando de negociação e da diretoria, tornando-a muito mais ampla e representativa, ao estatuto que ficou mais aberto e democrático.  
Ou seja, todas as teses pessimistas pregadas pelos céticos (por ocasião) do PSTU/Conlutas que argumentavam ser “impossível derrotar a burocracia”, “que era uma ditadura impenetrável” etc., se revelaram falsas, e que na realidade eram apenas argumentos de ocasião para defender a prostração, o medo, a dúvida, o conformismo dos trabalhadores diante da burocracia e esconder a política oportunista defendida por esse grupo de rachar a Fentect e formar sua própria federação pelega.
Impedir a divisão da categoria e retomar os sindicatos
Como havia sido assinalado pela corrente Ecetistas em Luta (PCO), o racha do PCdoB com a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios) era uma política desastrosa de autoexclusão, sem nenhuma perspectiva, uma decisão tomada por um grupo em crise tentando sobreviver ao enorme repúdio da categoria, que inevitavelmente levaria esse partido ao isolamento, a uma situação de fraqueza e vulnerabilidade política ainda maior e, inclusive, poderia marcar a liquidação dos sindicalistas do PCdoB no movimento dos Correios. É exatamente o que está acontecendo!
A vitória da oposição na Fentect foi um passo decisivo na evolução dessa crise e reforçou o sentimento e a necessidade dos trabalhadores de retomar os sindicatos dominados pela quadrilha de vendidos do PCdoB.
A derrota do bloco pelego (PT-PCdoB) enfraqueceu as diretorias sindicais ligadas a esses partidos em seu conjunto, enquanto impulsionou, por outro lado, o bloco de oposição, que abrirá um novo período de lutas dos trabalhadores ecetistas contra os ataques da empresa e as traições da burocracia.
Nesse momento, portanto, é necessário aproveitar a crise da burocracia, a fragilidade das diretorias pelegas e organizar os trabalhadores na base para derrubar os traidores.
A tentativa de dividir a categoria já foi amplamente repudiada no congresso. A política de divisão, sobretudo com a proximidade da campanha salarial, servirá apenas aos interesses patronais. É um verdadeiro crime contra a categoria rachar o movimento unificado dos trabalhadores.
O PCdoB foi e continua sendo um dos principais sabotadores da campanha salarial da categoria, tanto o sindicato do Rio quanto o de São Paulo eram utilizados pela burocracia sindical, pelo seu tamanho e importância política, e a empresa, para quebrarem as greves e mobilizações em nível nacional, por meio de assembleias fantasmas e acordos de bastidores feitos por de trás da categoria, em troca de cargos e dinheiro dado pela direção da ECT aos sindicalistas vendidos da burocracia.
No entanto, a situação está se invertendo. A crise da burocracia sindical é profunda e o crescimento da oposição e das tendências à mobilização dos trabalhadores é crescente.
É o momento de estabelecer subsedes da Fentect em São Paulo e Rio de Janeiro e organizar uma oposição de trabalhadores para retomar o sindicato para a categoria, coloca-lo a serviço dos interesses dos trabalhadores e fortalecer ainda mais a unidade da categoria em nível nacional contra os ataques da empresa e do governo.
A corrente Ecetistas em Luta e o PCO chama todos os sindicatos, militantes e trabalhadores dos Correios a apoiar energicamente esta iniciativa para expulsar estes bandidos dos principais sindicatos da categoria.

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