O PCCS 2008 é o caminho da privatização
Outra discussão feita no quarto dia do XI Contect (Congresso Nacional dos Trabalhadores dos Correios) foi o PCCS (Plano de Cargos Carreiras e Salários). A comissão do PCCS, formada em sua maioria pelo bloco traidor (Articulação/PT-PCdoB), abriu as discussões.
De forma quase unânime, todos os presentes mostraram que o PCCS 2008 é um enorme ataque aos trabalhadores, tanto que é conhecido na categoria como PCCS da escravidão. O companheiro Edson Dorta, da corrente Ecetistas em Luta, membro da comissão de PCCS, denunciou a atuação da maioria da comissão que assinou o documento da empresa contra a vontade da categoria. Mais ainda, que a comissão serve para apoiar o PCCS da empresa já que utiliza as assinatura dos que deveriam representar os trabalhadores para justificar a implantação dezenas de ataques à categoria.
Apenas para citar alguns desses ataques, que abriram o caminho para a privatização dos Correios, estão a terceirização, as formas de avaliação e o cargo amplo.
Foi o PCCS que possibilitou a implantação do SAP que prevê a avaliação dos trabalhadores para super-explorar e demitir.
O PCCS da escravidão também criou o cargo amplo, extinguindo na prática o cargo de carteiro, OTT, atendente e motorista. O trabalhador fica à mercê da vontade da empresa, se tornando um funcionário “Bombril”.
A única forma de derrotar esse PCCS e impor um que esteja de acordo com os interesses dos trabalhadores é por meio da luta e da mobilização da categoria.
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