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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Assassino do Carandiru é nomeado comandante da ROTA

O governo Geraldo Alckmin mostra que a polícia do PSDB serve para matar a população e o povo pobre, para proteger os ricos

 
Na semana passada, o governo tucano de São Paulo nomeou para o comando da ROTA o tenente-coronel Salvador Modesto Madia.
Madia é apontado como um dos chefes do massacre do Carandiru, promovido pela ROTA e que resultou no assassinato de pelo menos 111 detentos da penitenciária do Carandirú, em outubro de 1992, após uma rebelião dos presos. A ROTA e a tropa de choque executaram os detentos que já estavam rendidos e promoveram o massacre.
A nomeação do assassino da ROTA mostra bem a cara do governo do PSDB em São Paulo: uma corporação treinada para a execução e controle de multidões. Seu caráter é acima de tudo político, de defesa do regime político contra a população que a todo momento contesta o sistema de exploração na cidade.
A polícia militar não mudou nada em relação à época do Carandiru ou da ditadura militar, que durou quase trinta nos no País.
O PSDB, de Geraldo Alckmin, é o representante da continuidade dessa política que defende a qualquer custo a repressão aos trabalhadores, com o pretexto cínico da “segurança pública”.

Polícia que mata pelas costas

A “segurança” do PSDB é aquela que mata pelas costas. Somente em 2011, foram 149 casos de “pessoas mortas em confronto com a polícia”, termo utilizado pela polícia para acobertar assassinatos pelas costas.
O lema da ROTA é “bandido bom é bandido morto”, lema que faz parte da “filosofia” do novo comandante assassino, escolhido por Geraldo Alckmin.
O secretário estadual de segurança pública, Ferreira Pinto, para justificar a nomeação do assassino Madia, declarou que o que ocorreu no Carandiru foi “confronto, não massacre”. A mesma justificativa dada pelos assassinos da polícia que matam trabalhadores na periferia sem perguntar nem o nome.
É contra essa polícia assassina de trabalhadores que os estudantes da USP estão em luta nesse momento.
Geraldo Alckmin e o atual reitor da Universidade de São Paulo, defensores abertos da privatização da USP, não estão preocupados com a segurança de ninguém.
A PM foi colocada na USP para impedir a luta de estudantes e funcionários contra a privatização. Não podemos esquecer que há dezenas de trabalhadores e funcionários da USP sendo processados pelo governo do PSDB por terem cometido o “crime” de se manifestar, do mesmo modo a direção da ECT está perseguindo os grevistas dos Correios.
A PM foi colocada dentro da USP para dificultar ainda mais que a população pobre e os trabalhadores entrem na universidade, pois com a privatização nenhum trabalhador colocará o pé na USP.
Para a PM o lema  “bandido bom é bandido morto ”deve ser traduzido da seguinte forma: “pobre bom é pobre morto... ou calado”.
Os estudantes devem expulsar a PM da USP para garantir que a universidade continue pública e que o povo tenha o direito de estudar nessa universidade.
Em São Paulo, inúmeros trabalhadores do Correio estudam na USP, depois de enorme esforço para passar no vestibular. Agora o governo do PSDB, quer inclusive acabar com esta possibilidade, privatizando a universidade, para que só os filhos de empresários e de pessoas que ocupam cargos de confiança possam estudar.
Por isso apoiamos integralmente a luta dos estudantes, contra a PM, pela universidade pública e gratuita e pelo fim do vestibular
A luta dos estudantes deve servir de exemplo aos moradores das favelas e a todos os trabalhadores que sofrem nas mãos dessa ditadura da PM e dos privatizadores, sangue-sugas da população.


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