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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mais retaliações aos grevistas: trabalhadores são enviados a outros setores e têm que tirar o transporte do bolso

Além de não estarem ganhando nada para compensar as horas nos finais de semana e feriados, os trabalhadores têm que pagar para trabalhar

A direção da ECT, por meio das chefias, está mandando os trabalhadores grevistas para compensar as horas da greve em outros setores. É mais uma forma de perseguir e punir os grevistas.
Os trabalhadores são mandados para esses setores, normalmente distantes dos locais onde são lotados, sem receber nenhum adicional no vale transporte. Os companheiros são obrigados a tirar dinheiro do próprio bolso para ir trabalhar. Quer dizer, os trabalhadores estão tendo que pagar para trabalhar, além de não ganhar nada a mais para compensar as horas nos finais de semana e feriados, ainda tem que pagar o transporte.
Esses companheiros que são mandados para outros setores sequer são consultados pelos chefes sobre a viabilidade de comparecer nesses setores.
Até mesmo os delegados sindicais estão sendo mandados para compensar as horas em outros setores, o que é ilegal. Isso não pode ser feito com os delegados sindicais, pois esses trabalhadores, por direito devem ficar em seu local de trabalho, pois representa os trabalhadores daquele setor. É um ataque à organização dos trabalhadores, já que a função do delegado sindical deveria ser a de levar os problemas sofridos pelos trabalhadores do seu setor, por isso, ele tem assegurado o direito de permanecer em seu setor.
Esses exemplos são apenas uma amostra. Os trabalhadores estão sofrendo retaliações de todo o tipo. Enquanto isso, a diretoria do Sintect-SP (PCdoB/CTB) se esconde dos trabalhadores. Em relação ao vale transporte dos trabalhadores que estão sendo mandados para outros setores, sabe-se que há um caso de um delegado sindical que foi até a empresa reivindicar o dinheiro do transporte e conseguiu ser restituído.
Isso mostra a completa paralisia do Sintect-SP (Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de São Paulo). Se um trabalhador isolado conseguiu resolver o problema, está claro que seria possível resolver o problema coletivamente. No entanto, a política patronal do PCdoB no sindicato impede qualquer ação, ainda que mínima, para defender os trabalhadores das inúmeras retaliações que estão sofrendo.
É preciso agir contra os ataques da empresa. Os trabalhadores devem exigir a convocação de uma assembleia para discutir e aprovar resoluções sobre os diversos problemas enfrentados pelos trabalhadores.

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