Depois da greve a direção da ECT está impondo um regime de escravidão para os funcionários. Não bastasse isso, a empresa também está usando a política para perseguir e atacar funcionários. Dois trabalhadores ja foram indiciados
Nessa semana foi divulgado que a polícia federal abriu inquérito contra três trabalhadores por supostamente abandonar cartas em um terreno baldio. O caso foi registrado na 82ª DP (Maricá) e está sendo apurado pela Polícia Federal, sendo que os acusados poderão pegar até seis meses de prisão.
A direção da ECT demitiu os trabalhadores e anunciou que vai levar o caso até as últimas conseqüências, numa clara demonstração de perseguição contra os trabalhadores e que deve causar um clima de tensão e medo por causa do envolvimento da Polícia Federal e das demissões.
A direção da ECT está impondo um regime de escravidão aos trabalhadores dos Correios, com excesso de trabalho, perseguição e assédio moral permanente contra os grevistas. São centenas de denúncias de perseguições e desrespeito a legislação trabalhista.
Após a greve dos trabalhadores dos Correios, que durou 31 dias e revelou a política do governo do Partido dos Trabalhadores e da burocracia sindical do Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) em apoio a privatização, a direção da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos está perseguindo de maneira criminosa os ecetistas como retaliação ao movimento grevista.
Assim como o TST (Tribunal Superior do Trabalho) agiu de maneira ditatorial contra a greve, a ECT age da mesma maneira e de forma mais direta, com punições e convocações nos finais de semana chegando o trabalhador grevista a ficar mais de 15 dias sem descanso.
Deve ficar claro que esse ataque da direção da ECT acontece diante do imobilismo e cobertura da política da burocracia sindical do Bando dos Quatro, sem o qual o movimento dos trabalhadores teria avançado nas suas conquistas de maneira vitoriosa.
Os trabalhadores devem lutar contra os ataques e as perseguições da direção da ECT se organizando de maneira independente do Bando dos Quatro. Essa é a única forma de impedir o avanço da ditadura da burguesia dentro dos Correios.
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