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sábado, 12 de novembro de 2011

CCE/BH é a casa dos horrores

Trabalhadores estão sendo obrigados a trabalharem na casa dos horrores: uma estrutura de metal, cabos de aço e lona construída no meio do pátio do CCE/BH para abrigar os livros didáticos do Estado

Notoriamente conhecida como casa dos horrores ou por “inferninho” nos dias de calor pelos trabalhadores do CCE/BH, a enorme estrutura de metal e lona que está montada no meio do pátio do complexo operacional em Belo Horizonte além de servir para abrigar os livros didáticos do estado de Minas Gerais, também serve para torturar quem trabalha dentro dela. O setor não tem banheiro para os trabalhadores usarem, ou seja, se o trabalhador quiser ir ao banheiro tem que andar pelo menos meio quilômentro até os banheiros do CTO/BH. Claro que esta estrutura foi construida com a promessa que seria algo temporário. No entanto a estrutura que era menor aumentou de tamanho e o número de trabalhadores que lá trabalham.
A ECT pode dar rios de dinheiro para os pelegos paus mandados da ECT traírem a categoria e deixar os trabalhadores sem nada, mas para melhorar as condições de trabalho, aí não tem dinheiro, tá no vermelho ou qualquer outra desculpa esfarrapada.
Poderíamos fazer a experiência com direção da ECT que mostra claramente não ligar para os trabalhadores que estão em situação de total exploração e sem nenhuma condição de trabalho, colocando-os para trabalharem em um lugar que não tem banheiro, não tem aguá para beber, não tem ponto de internet. Imaginem o diretor da ECT sem banheiro, água e internet? Todo o trabalho que tem que ser descarregado dos coletores que estão na casa dos horrores tem que ser feito a meio quilômentro de distância que é o lugar mais próximo. O que acharia Wagner Pinheiro se para ir ao banheiro o mesmo tivesse que andar pelo menos meio quilômetro? Imagina a direção do CCE/BH trabalhar pelo menos umas duas horas em baixo daquela lona onde o calor é insuportável ao invés de ficar sentados no ar condicionado?
É claro que depois dessa denúncia a direção vai dar algumas desculpas e não vão querer experimentar trabalhar na casa dos horrores, mesmo porque eles têm a noção que é um total absurdo os trabalhadores estarem trabalhando naquelas condições. Só que para lucrar rios de dinheiro os capitalistas têm que colocar os trabalhadores neste tipo de situação. Nós trabalhadores devemos mostrar que não vamos aceitar nem este e nem qualquer outro tipo de exploração.
A direção do SINTECT-MG exige que sejam imediatamente tomadas providências quanto às condições de trabalho em que os trabalhadores ecetistas e terceirizados estão sendo submetidos na casa dos horrores. E desde já, nós do SINTECT-MG vamos encaminhar um documento para pedir uma fiscalização no local, pois é um absurdo os trabalhadores serem obrigados a trabalhar nestas condições.
Chega de exploração, pelo fim da casa dos horrores!
Não ao trabalho escravo!

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