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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Bando dos Quatro se cala diante da privatização

Apesar de o governo Dilma ter aprovado a privatização da ECT, a burocracia sindical do Bando dos Quatro nem fala sobre o assunto, revelando que não quer impedir a entrega da ECT para os abutres internacionais
 
A privatização dos Correios já foi anunciada como certa pelo governo de Dilma Roussef desde maio, quando a presidenta publicou a medida provisória (MP-532) que modifica o estatuto da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). A MP autoriza a modificação do estatuto da ECT para garantir a sua privatização, onde possibilita que os Correios sejam sócios em empresas privadas, além de criar empresas subsidiárias, terceirizando os serviços que deveriam ser de exclusividade da ECT. Outro ponto importante é a “participação acionária em sociedades empresariais já estabelecidas”, conforme prevê o novo estatuto, é uma maneira sorrateira de transferir dinheiro público e recursos da ECT para empresas privadas. E a principal modificação e que mais afetará os trabalhadores é a ECT se enquadrar como empresa na lei da Sociedade Anônima (S.A.), criando as condições para a abertura do capital da empresa aos capitalistas. A lei 6.404, de organização das sociedades anônimas, permite total liberdade na indicação dos cargos de chefia e administração. Com isso a burocracia sindical poderá ser indicada para qualquer cargo na corrupta distribuição realizada pela direção da ECT após as campanhas salariais.
Mesmo com todos esses pontos já anunciados pelo governo e em plena marcha o seu funcionamento, a burocracia sindical, o Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) se cala de maneira muito suspeita. Esse seria o momento de todas as forças dos sindicatos estarem voltadas para a mobilização dos trabalhadores na luta contra a privatização.
Em nenhum momento o Bando dos Quatro levantou seriamente a bandeira de luta contra a privatização dos Correios. No último Conrep não foi discutido a privatização e nenhuma deliberação foi colocada para mobilizar os trabalhadores. Outro exemplo do boicote do Bando dos Quatro foi observado na campanha salarial e na greve deste ano onde não se falou nada da privatização e muito menos em tomar medidas para lutar contra esse processo.
Os atos em Brasília que se mostrou uma decisão acertada e colocou o governo contra a parede, o Bando dos Quatro boicotou todos os atos, seja não convocando os trabalhadores e não disponibilizado transporte para os ecetistas que queriam participar dos atos.
Também aceitaram sem nenhum questionamento a decisão ditatorial do TST (Tribunal Superior do Trabalho) de acabar com a greve dos trabalhadores e aceitar um acordo miserável que colocou os ecetistas sob regime de escravidão.
Nesse tempo todo somente o Sintect-MG se levantou e mobilizou os trabalhadores contra a privatização, realizando atos em Brasília e atuando na greve.
Ficou claro para os trabalhadores que o Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) está atuando contra os trabalhadores e em favor da privatização. Isso porque se venderam em troca de cargos e benefícios pessoais para ajudar a direção da ECT e o governo do PT a aplicarem as medidas necessárias para a privatização dos Correios.
Os trabalhadores não devem contar com esses vendidos para lutarem contra a privatização, somente a organização independente da burocracia sindical pode barrar a privatização da ECT e de todas as medidas tomadas pela empresa contra os trabalhadores.

2 comentários:

  1. Pois é, companheiros, precisamos nos mobilizar para mudar essa situação. E quando falo mobilizar, é fazer com que os puxa-sacos sindicais que estão não atual direção dos sindicatos regionais, sejam tirados e varridos, para que não tenham condições de interferir nos processos de melhorias nas condições de trabalho de todos os funcionários da ECT.sou do CDD Itanhaém/SP, baixada Santista. Não me conformo com azs atuações por parte daqueles que deveriam defender o trabalhador, abraço.

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