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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O trabalho no repouso remunerado ou no feriado é um golpe contra o trabalhador

Com a desculpa do plano de contingências, a Empresa está economizando a contratação de mão de obra, obrigando o trabalho em domingos e em feriados numa jornada de oito horas. Os companheiros do CEE BH e do CE Pampulha deliberaram pelo fim da hora-extra e que se alguém for trabalhar num desses dias a jornada será de seis horas corridas

 
Os trabalhadores do CEE BH e do CE Pampulha vêm sendo convocados a trabalhar em domingos e em feriados sob a alegação da ECT de colocar em prática o Plano de Contingência, uma vez que no fim do ano cresce o volume de serviço.
A verdade é que a direção da ECT e o governo Dilma querem lucrar fácil em cima dos trabalhadores cujo número está cada dia mais reduzido em relação à quantidade de contratos de prestação de serviços assinada pela ECT, os quais aumentam substancialmente o volume de serviços dos correios.
A exigência do trabalho no domingo e feriados é um aplique da ECT que não quer efetivar os concursados. A alta cúpula da ECT está aplicando uma política de ganhar dinheiro fácil em cima de uma maior exploração dos ecetistas.
Os companheiros do CEE BH e CE Pampulha deliberaram, em reuniões, que não aceitarão a pressão da ECT. Decidiram, ainda, que os ecetistas que resolverem trabalhar ou num ou noutro domingo ou feriado até o final do ano trabalharão em jornada corrida de seis horas e não oito horas por dia como quer obrigar a direção dos correios.
Em reunião com os trabalhadores, a direção do Sindicato se comprometeu que encaminhará para a direção da ECT a insatisfação dos trabalhadores com a convocação para a realização de horas-extras e a informará que os trabalhadores que excepcionalmente comparecerem, trabalharão somente 6 horas corridas, pois a categoria não tem condições físicas de aumentar a jornada de trabalho.
Além disso, os ecetistas que forem trabalhar no domingo ou feriados têm garantido no acórdão do TST (cláusula 58ª) que receberão 200% de hora extra ou dois dias de folga mais um vale refeição extra, cabendo ao trabalhador informar, previamente, a ECT os dias que ele pretende folgar (a data é o ecetista que estipula).
Nesse sentido, o sindicato dos trabalhadores do Correio de Minas Gerais está chamando os trabalhadores a não aceitar a pressão da ECT e impor a sua opinião respaldada no próprio acórdão do TST.
Não à exploração!


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