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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Contra a privatização dos Correios: em defesa do convênio médico dos trabalhadores

A direção da ECT está em uma cruzada contra o serviço médico da categoria, um dos principais direitos conquistados pelos trabalhadores

A direção da ECT já deu mostra de que o principal alvo da privatização da empresa será o convênio médico da categoria. Esse direito foi conquistado pela luta dos trabalhadores e representa um benefício que computado em termos salariais significa um aumento de mais de R$ 500 por mês, considerando um valor médio de plano de saúde para uma família com quatro pessoas.
Essa explicação deixa claro porque os capitalistas que querem privatizar os Correios precisam atacar primeiro o serviço médico dos trabalhadores. Para lucrar com a privatização, os capitalistas precisam cortar os salários e aumentar a exploração dos trabalhadores.
A direção da ECT está em uma verdadeira cruzada contra o serviço médico da categoria em todo o País.
Em algumas regiões, como no interior do Rio Grande do Sul, o contrato dos Correios com a Unimed foi suspenso, em 2009, e os trabalhadores ficaram sem atendimento médico, tendo que viajar para outras cidades para serem atendidos.
Em São Paulo, assim como na maioria dos estados, vêm diminuindo o número de hospitais conveniados pelo plano de saúde dos Correios. Está cada vez mais difícil para os trabalhadores conseguirem um hospital quando necessitam atendimento.
Também em São Paulo, o atendimento em todos os ambulatórios próprios da empresa foi terceirizado, o que aumentou a burocracia e a dificuldade para o trabalhador conseguir uma guia médica, por exemplo. No início do ano, o contrato entre os Correios e a empresa terceirizada foi rompido e os ambulatórios ficaram sem atendentes. Os trabalhadores tiveram que enfrentar filas gigantescas para serem atendidos.
Todos esses problemas fazem parte dos planos de privatização dos Correios que está sendo colocada em prática pelo governo do PT e pela direção da ECT.
O trabalhador deve estar atento. A direção da empresa aproveitou a debandada geral da greve comandada pelo Bando dos Quatro (PT-PCdoB-PSTU-Psol) e está tentando enfiar goela abaixo da categoria a legalização da terceirização no serviço de saúde da empresa.
A cláusula 11 do Acórdão do TST diz o seguinte logo no início: “a ECT, na qualidade de gestora ou por meio de contrato precedido de licitação, (...) oferecerá serviço de assistência médica, hospitalar e odontológica...”.
Quer dizer, o acordo prevê que a empresa não é mais obrigada a gerir ela mesma o serviço de assistência médica, podendo terceirizar todo o serviço. O resultado da terceirização os trabalhadores já conhecem e a direção da ECT quer, à surdina, generalizar a terceirização da assistência médica.
É preciso deixar claro o papel do Bando dos Quatro para que a empresa pudesse passar mais esse ataque aos trabalhadores. A debandada da greve, comandada pelos traidores da burocracia sindical, deixou o caminho livre para que a empresa fizesse o que quisesse fazer e deixou os trabalhadores sem possibilidades de reação contra os ataques da empresa.
A traição escandalosa do Bando dos Quatro levou a categoria à derrota, mas os trabalhadores vão se organizar a vão dar o troco. A luta contra a destruição do serviço médico dos trabalhadores é parte da luta contra a privatização da ECT.

Reafirmamos nossas reivindicações:

- Fim das terceirizações nos ambulatórios;

-Pela ampliação do plano de saúde dos Correios sem o compartilhamento do pagamento das despesas feito pelo trabalhador;

-Substituição das guias médicas por cartão magnético.

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