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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Jaguaré, São Paulo: terceirizados sofrem com a superexploração

Os companheiros que trabalham na gerência de saúde têm que dar conta do dobro de serviço e ainda têm salários atrasados

No Jaguaré, em São Paulo, continua a exploração contra os trabalhadores terceirizados. Companheiros que trabalham na Gesau (Gerência de Saúde) denunciam que estão sobrecarregados de serviço e que a empresa terceirizada não paga os salários em dia.
A empresa Neonatal Serviços Médicos é contratada pelos Correios para prestar serviços na área médica. A função da empresa é burocrática, responsável pelo faturamento de contas médicas do serviço de saúde dos Correios. A empresa tem oito funcionários trabalhando na área administrativa da Gesau que têm que dá conta de todos os documentos.
O número de funcionários é muito baixo para o tamanho do serviço. Antes eram dez trabalhadores que, devido às péssimas condições de trabalho, saíram restando apenas oito. Para se ter uma idéia do excesso de serviço, a meta de documentos a serem faturados por mês é de 2 mil. No entanto, os trabalhadores estão tendo que dar conta de 4 mil documentos por mês, o dobro.
Para piorar, a empresa terceirizada dá o “tratamento padrão” que normalmente é recebido pelos terceirizados: não teve um mês sequer que os salários não atrasaram pelo menos uma semana. Muitos trabalhadores ficam sem poder ir trabalhar devido ao atraso do vale transporte.
E não é só isso, esses trabalhadores não têm direito a nada. Apesar de trabalhar na área de saúde, a empresa sequer paga um convênio médico a esses companheiros. O vale alimentação recebido é um escárnio contra os trabalhadores. O valer recebido é miserável: R$ 75,00 por mês. Se levarmos em conta 20 dias trabalhados, o valor não chega a R$ 4,00 por dia.
Esse quadro é o comum entre os trabalhadores terceirizados. Superexploração, baixos salários, corte de direitos.
Essa situação na Gerência da Saúde, além de servir como alerta sobre os efeitos destrutivos da terceirização para os trabalhadores, também deixam claro como está sendo tratada a área do serviço de saúde pela direção dos Correios, principal alvo da privatização.
A política da empresa é destruir o serviço de saúde e o início é a terceirização de todo o atendimento.

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