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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Entenda porque o acordo assinado pelo Bando dos Quatro é uma traição




Bando dos Quatro juntamente com a direção assinou o PCCS 2008 da escravidão onde o trabalhador é prejudicado de todas as maneiras com o aumento da terceirização, do cargo amplo e do aumento da exploração do trabalhador com metas cada vez maiores


Os trabalhadores dos Correios estão sofrendo as conseqüência do PCCS 2008 da escravidão assinado entre o Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) que foi um primeiro passo para a privatização e dos maiores ataques aos ecetistas porque está impondo medidas que favorecem o lucros dos empresários e a para o caixa da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos) que será utilizado, em grande parte, para corrupção.
O PCCS 2008 da “escravidão”, como ficou conhecido, está “abrindo as portas” para a precarização do trabalho e do serviços prestados pela ECT porque colocou a terceirização dentro dos Correios, aplicou uma política de escravidão contra os trabalhadores que possuem metas cada vez mais altas com assédio permanente dos chefes, coloca funções que não são atribuições da ECT como prestação de serviços bancários, a extinção de cargos entre muitos outros ataques decorrentes dessa política de privatização.

Aumento da terceirização

O PCCS/2008 “regulamenta” a terceirização dentro dos Correios e foi colocado de maneira a favorecer a privatização e a substituição de trabalhadores efetivos e concursados por trabalhadores contratados de empresas que são extremamente exploradoras com salários e benefícios muito mais reduzidos que os concursados. Por isso a terceirização tomou conta da empresa e esse número cresce exponencialmente a cada ano.
O PCCS/2008 no seu item 8.14: “questões relativas à terceirização serão tratadas conforme a legislação pertinente ao tema e não será praticada em relação às atividades de distribuição e/ou coleta motorizada, com veículos, exercida pelo Agente de Correios, exceto em situações de comprovada contingência/emergência e devidamente autorizadas pelo Diretor de Gestão de Pessoas.”. Ou seja, a teceirização pode ser aplicada em qualquer função e em situações de emergência, situação essa que está sendo criada pela direção da ECT para impulsionar a terceirização.


Carteiros com função de atendente comercial

O PCCS/2008 abre caminho para o desvio de função dos trabalhadores dos Correios onde a ECT não só poderá exigir que os carteiros façam a venda de carnês ou telesenas, como a de que vendam produtos de bancos, cartão de crédito e todos os demais serviços exercidos hoje pelo Atendente Comercial.
No item 1. Pág. 2 Anexo I do PCCS/2008: Executar as atribuições relativas ao atendimento e vendas nas Unidades de pequeno porte, seguindo os padrões e normas para atender o plano de trabalho estabelecido pela Empresa”, complementado pelo item 6: “Executar outras atribuições de mesma natureza e complexidade que compõem a atividade na Unidade para atender o plano estratégico da Empresa.”
Esse fato pode acarretar em mais riscos para o trabalhador devido aos riscos de assalto e desviando a função do carteiro.

Criação do Cargo Amplo

O PCCS/2008 fornece o aval para a direção da ECT extinguir cargos para a legalização do cargo amplo. Com essa medida a ECT extinguiu o cargo de motorista e promoveu o desvio de função de milhares de trabalhadores. Se não fosse o bastante, o PCCS/2008 da direção da ECT poder extinguir no futuro, o restante dos cargos que sobraram nesse PCCS.
Conforme é dito no item 8.3.1 “A Empresa poderá, com base em estudos específicos realizados pela área de Gestão de Pessoas e outras áreas envolvidas, inclusive em razão de inovações tecnológicas ou racionalização de processo, extinguir, total ou parcialmente, cargos constantes deste Plano, observados os critérios da legalidade e viabilidade econômico-financeira e administrativa, bem como as regras definidas pela Diretoria Colegiada, aprovadas pelo Conselho de Administração e ainda submetidas à apreciação do órgão externo competente para a sua aprovação.”

Aumento da exploração do trabalhador do Correio

O PCCS de 2008 estabelece um verdadeiro regime de escravidão dentro do Correio. Através dos mecanismos conhecidos como GCR (Gerenciamento de Competência e Resultados), metas abusivas e o absenteísmo, que juntos colocam o trabalhador em condições de trabalho extremo e degradante.
O PCCS/2008 manteve e legalizou a política de aumento de exploração do ecetista com a manutenção da política de desempenho.
O odiado GCR e as metas foram mantidas para ser estabelecido um regime de cobrança para pressionar e intimidar os ecetistas através dos chefes. As metas estabelecidas pela direção da ECT têm que ser atingidas independente de se há falta de funcionários, péssimas condições de trabalho ou materiais adequados para a realização do serviço.
O absenteísmo é uma política onde os patrões exercem uma pressão nos trabalhadores, para que estes não faltem do trabalho, mesmo doentes, sem condições físicas ou de qualquer outra natureza.

Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) aprovou o PCCS/2008 da escravidão para favorecer a ECT

O PCCS/2008 da escravidão foi aprovado pelas costas dos trabalhadores, mesmo com a esmagadora maioria da categoria ser contrária ao PCCS da escravidão. O Bando dos Quatro (PT-PCdoB-Psol-PSTU) e a direção da ECT aprovaram o acordo as portas fechadas sem ouvir minimamente os trabalhadores.
Além de trair os trabalhadores disseram que o PCCS/2008 da escravidão seria uma conquista dos trabalhadores porque teriam “supostas” vantagens para os ecetistas. Com isso os trabalhadores estão sentindo na pele os efeitos de mais essa traição trabalhando como escravos, aumento exponencial da terceirização e um avançado processo de privatização da ECT.
O Bando dos Quatro apoiou um importante passo na privatização da ECT e na política do governo do PT de destruir uma das maiores e mais importantes estatais da América Latina.

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